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Morreu José Efraín Ríos Montt, ex-ditador da Guatemala

O general José Efraín Ríos Montt, que foi julgado por genocídio, morreu aos 91 anos.

O general José Efraín Ríos Montt, que foi julgado por genocídio, morreu este domingo na Cidade de Guatemala, aos 91 anos, disse uma fonte próxima da família.

Ríos Montt, apoiado por um golpe militar, governou o país como ditador durante 18 meses, de março de 1982 a agosto de 1983.

Retirado do poder por outro golpe de Estado, o militar e antigo ditador, foi julgado, em 2013, pelo massacre de mais de 1.000 indígenas da etnia Ixil, que vive no norte da região guatemalteca de El Quiché, e pelo assassinato de 250 camponeses em Petén, região mortenha do país.

Em 10 de maio de 2013, o general do Exército, já na reserva, foi considerado culpado de genocídio e crimes contra a humanidade e condenado a 80 anos de prisão, tendo sido um dos primeiros altos comandos militares a ser punido por tais crimes na América Latina.

No entanto, dez dias depois, o Tribunal Constitucional, o mais alto órgão judicial daquela República na América Central, anulou o julgamento devido a questões processuais, e ordenou um novo julgamento.

A mesma fonte, que pediu anonimato, disse à agência noticiosa espanhola Efe, que o militar tinha problemas respiratórios e pulmonares e, em 2015, lhe tinha sido diagnosticado demência senil.

Um dos advogados do ex-ditador Jaime Hernández, por seu turno, afirmou a uma estação de rádio local que Ríos Montt morreu em casa, de ataque cardíaco.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.