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A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas é aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados, sendo alguns reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Um grupo armado queimou 15 casas numa aldeia do distrito de Macomia, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, durante um ataque à zona na madrugada de sexta-feira, sem causar vítimas.
O ataque ocorreu na madrugada de sexta-feira na aldeia Nova Zambézia, a 30 quilómetros da sede distrital e próximo da estrada que liga Macomia aos distritos de Mueda, Mocímboa da Praia, Nangade, Muidumbe e Palma, todos da zona norte de Cabo Delgado.
"Estávamos convencidos de que isto não iria voltar a acontecer, porque a sede do distrito de Macomia tem militares", declarou um morador da aldeia Nova Zambézia.
A aldeia atacada situa-se a 10 quilómetros de um aquartelamento das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), na aldeia Quinto Congresso.
"Os atacantes vieram do lado de Quinto Congresso e é lá onde está a base dos militares, é estranho", disse uma outra fonte.
Após a incursão do grupo armado, a população fugiu para o mato, revivendo uma experiência que parecia ter ficado para trás, na sequência do reforço da segurança nos distritos assolados pela ação de grupos armados no norte de Cabo Delgado.
A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas é aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados, sendo alguns reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.
Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.
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