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Ministro Santos Silva destaca momento "excecional" nas relações Portugal-Angola

30 de setembro de 2021 às 21:54
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"Portugal e Angola vivem um momento absolutamente excecional no seu relacionamento bilateral", disse Santos Silva, acrescentando que "entre 2018 e a atualidade são já 50 os instrumentos de cooperação que foram assinados entre os dois países".

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou esta quinta-feira que Portugal e Angola atravessam um momento "absolutamente excecional" do seu relacionamento bilateral, destacando a cooperação na área da saúde e no combate à pandemia, em particular na vacinação.

"Portugal e Angola vivem um momento absolutamente excecional no seu relacionamento bilateral", disse Santos Silva, acrescentando que "entre 2018 e a atualidade são já 50 os instrumentos de cooperação que foram assinados entre os dois países".

As declarações de Santos Silva foram feitas numa conferência de imprensa conjunta, em Lisboa, com o seu homólogo angolano, Téte António, após uma reunião da Comissão Mista Intergovernamental Portugal-Angola (CMI).

Entre esses instrumentos assinados nos últimos anos, Santos Silva destacou a convenção para evitar a dupla tributação, o acordo para facilitação de vistos e salientou igualmente a cooperação na área da saúde e no combate à pandemia de covid-19, que "hoje é a mais relevante das áreas relevantes".

"A nossa cooperação na área da saúde tem particular expressão no apoio à vacinação. Com o lote que chega hoje a Luanda ultrapassamos as 700 mil doses de vacinas doadas a Angola", disse o ministro.

Depois de uma reunião inicial em Luanda, em dezembro de 2019, esta foi a segunda reunião da CMI "um novo instrumento que tem como objetivos principais promover o desenvolvimento da relação bilateral, fazer o seguimento dos instrumentos bilaterais assinados e em negociação e permitir consultas sobre temas de interesse comum também no plano internacional, refere o comunicado final da reunião.

"Todas as áreas relevantes de cooperação foram avaliadas", disse o ministro português.

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