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Miguel Oliveira "ansioso" pelo início do campeonato

07 de março de 2016 às 18:41
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Estreia na categoria de Moto2 não assusta o jovem piloto português que assume que o seu objectivo é "igual ao de todos" os pilotos: ganhar

O piloto Miguel Oliveira disse esta segunda-feira estar "muito ansioso" antes do início do campeonato do Mundo de motociclismo e da sua estreia na categoria de Moto2, na qual considera que "já seria positivo" ficar no top 10 na primeira prova.

O vice-campeão do Mundo de Moto3 vai este ano estrear-se na categoria acima, num campeonato do Mundo que arranca a 20 de Março, no Qatar, e que será "uma nova descoberta".

"Estou muito ansioso. Todos os anos fico, mas este ano é uma sensação diferente. Há pilotos que não conheço. Vai ser um abrir de portas e descobrir totalmente novo", afirmou o piloto, numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira no Estoril.


A 15 dias do arranque do campeonato, Miguel Oliveira reconheceu as suas "limitações físicas", depois de se ter lesionado num dedo, e por isso considera que "um top 10 já seria positivo" na primeira etapa.

No entanto, o piloto sublinhou que a sua mentalidade não é a de um rookie e que o seu objectivo é igual ao de todos: ganhar.

Ainda lesionado, na sequência de uma fractura num dedo sofrida nos testes oficiais em Jerez de la Frontera, em Espanha, o português espera vir a estar a 100 por cento.

Nesta nova categoria de Moto2, Miguel Oliveira disse notar "uma diferença enorme" e que ainda exige uma grande necessidade de adaptação.

"A mota é mais pesada, mais potente, requer muito mais força e vou mais contraído, mas já sinto boas sensações e sinto-me cada vez mais à vontade", descreveu.

Miguel Oliveira contou ainda que, de 10 a 12 de Junho, vai participar num campeonato de resistência, numa corrida de 12 horas, em Portimão, um "desafio" que nem hesitou em aceitar.

"Vou fazer dupla com o Miguel Praia. Queria tanto correr em Portugal que aceitei logo o desafio. Expliquei à minha equipa a importância de correr no meu país", contou, admitindo que "risco há sempre".

Miguel Oliveira prepara-se agora para ir para o Qatar, para os últimos testes oficias.
Editorial

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