O teto do armazém do Banco Alimentar Contra a Fome, na Avenida de Ceuta, em Alcântara, também ficou danificado, tendo parte da cobertura voado para a linha de comboio. O "fenómeno de vento extremo" foi detetado pelos dados de radar do IPMA e teve "curta duração no tempo".
A Proteção Civil de Lisboa registou esta terça-feira 89 ocorrências devido ao mau tempo, entre as 13h e as 15h, afetando sobretudo as freguesias de Alvalade e de Alcântara, com diversas inundações, quedas de árvores e viaturas danificadas.
Facebook/Junta de Freguesia de Alcântara
Em declarações à agência Lusa, a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins, adiantou, cerca das 17h20, que as freguesias mais afetadas foram as de Alvalade e de Alcântara, com 18 e 12 ocorrências, respetivamente, durante aquelas duas horas.
Por tipologia, acrescentou, o vento e a chuva fortes provocaram, sobretudo, inundações em espaços públicos e privados, "inúmeras arvores caídas" e "muitas viaturas danificadas". O teto do armazém do Banco Alimentar Contra a Fome, na Avenida de Ceuta, em Alcântara, também ficou danificado, tendo parte da cobertura voado para a linha de comboio, indicou.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a zona de Alcântara foi afetada por "um tornado de fraca intensidade". Patrícia Marques, meteorologista de serviço, explicou à Lusa ter-se tratado de "uma supercélula, que passou com bastante atividade e fez um movimento rotacional que terá resultado na imagem semelhante a um funil".
O "fenómeno de vento extremo" foi detetado pelos dados de radar do IPMA e teve "curta duração no tempo".
Telhados arrancados, queda de árvores, inundações e até um pequeno tornado em Alcântara são algumas das consequências do mau tempo desta tarde. Equipas da Proteção Civil de #Lisboa continuam no terreno. Afonso Reis Cabral pic.twitter.com/A7808OJYKF
Na sua página oficial na rede social Facebook, aJunta de Freguesia de Alcântaraindica que este fenómeno "provocou diversos danos materiais em veículos e habitações, afetados por detritos de destroços e queda de árvores".
"Felizmente, não há registo de feridos", indica a junta presidida por Davide Amado (PS), aconselhando a população para que evite "deslocações para a zona do Alto de Santo Amaro", onde um jardim foi bastante atingido, com a queda de árvores a danificar diversas viaturas.
A Proteção Civil registou 182 ocorrências em Portugal continental, entre as 00h00 e as 15h00 desta terça-feira, devido à chuva forte e ao vento, sendo os distritos de Lisboa e de Aveiro os mais afetados.
Segundo disse à Lusa o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), foram registadas "182 ocorrências, essencialmente por inundações na via pública e nas zonas periurbanas com quedas de árvores, não estando contabilizadas as referentes à cidade de Lisboa".
A Proteção Civil alertou na segunda-feira a população para as previsões de chuva e vento durante o dia de hoje, com possibilidade de ocorrência de cheias, inundações e deslizamento de terras, principalmente nas regiões do Norte e Centro.
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