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Marcelo diz que "única forma de combater a pobreza" é "crescer e distribuir"

O presidente da República lamentou os "ainda elevados" números registados sobre as carências em Portugal, numa visita ao Banco Alimentar Contra a Fome.

OPresidente da Repúblicadefendeu hoje que a "única forma de combater a pobreza" é "crescer e distribuir" à medida desse crescimento, lamentando os "ainda elevados" números registados sobre as carências em Portugal.

"A única maneira de combater a pobreza é que temos que crescer mais e distribuir a riqueza à medida desse crescimento, pensando em como corrigir as desigualdades a começar naquela mais flagrantes", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, emBraga, numa visita ao banco alimentar.

Se ao Presidente não agradaram os últimos números da abstenção, que indicam valores acima dos 80%, já não lhe desagradaram os números da recolha de alimentos, na campanha doBanco Alimentar contra a Fome, que, em Braga, atingiram, "até ao momento", as 70 toneladas.

"Aí estou muito satisfeito, porque era um fim-de-semana muito difícil, ontem com o final da Taça [de Portugal], hoje com eleições e com pessoas a iram de um lado para o outro. O que é facto é que ontem, quer em Lisboa, quer no Porto, (...) estivemos ao nível daquilo que foi a recolha de maio do ano passado", salientou.

Depois das declarações aos jornalistas, Marcelo meteu a mão na massa, nas latas de salsichas, leite, bolachas, tudo aquilo que foi doado na cidade de Braga.

Entre aplausos, as habituais 'selfies' e os já famosos beijinhos ao presidente, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se uma "autêntico profissional" no tapete rolante, onde entram os bens doados.

"Ele já faz isto de olhos fechados. Virar os sacos para o tapete separar os alimentos. Já faz isto há muitos anos e é com sinceridade. Suou como nós", disse à Lusa uma das 200 voluntárias espalhadas pelo tapete rolante, por onde iam passando os donativos.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.