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Mais de 400 aderentes discutem e votam hoje programa eleitoral do BE

27 de novembro de 2021 às 11:14
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Programa a apresentar nas eleições legislativas de 30 de janeiro vai ser debatido e votado ao longo de todo o dia.

O programa eleitoral com o qual o BE se apresentará às legislativas de 30 de janeiro vai ser hoje debatido e votado ao longo de todo o dia, num encontro nacional que reunirá mais de 400 aderentes do partido.

O encontro nacional do BE para debate do programa eleitoral 2022 decorrerá no Fórum Lisboa, sendo a abertura, pelas 10:30, feita pela deputada e dirigente Mariana Mortágua.

O encerramento ficará a cargo da coordenadora bloquista, Catarina Martins, com hora prevista para as 17:00.

De acordo com fonte oficial do partido, inscreveram-se para participar neste encontro mais de 400 aderentes e foram enviados 66 contributos para incluir na proposta de programa eleitoral, que serão também votados.

Assim, depois das intervenções que os aderentes pretendam fazer, será tempo de os bloquistas votarem o documento programático na generalidade.

Para o dia seguinte, domingo, está marcada uma Mesa Nacional, órgão máximo do partido entre convenções, que fará a "discussão e votação do documento final de programa eleitoral", bem como a aprovação das listas de deputados às eleições legislativas antecipadas.

O Presidente da República convocou eleições legislativas antecipadas para 30 janeiro de 2022 na sequência do "chumbo" do Orçamento do Estado do próximo ano, no parlamento, em 27 de outubro.

O Orçamento teve apenas o voto favorável do PS e os votos contra das bancadas do PCP, BE e PEV, além dos deputados da direita, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega. O PAN e as duas deputadas não inscritas abstiveram-se.

A perda do apoio parlamentar no Orçamento do Estado de 2022 foi um dos motivos invocados por Marcelo Rebelo de Sousa para justificar a dissolução do parlamento e a antecipação das eleições.

A Constituição determina que as legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do parlamento -- que só poderá ser decretada, portanto, a partir de 1 de dezembro.

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