Contudo, presidente falou de um "plano contra-revolucionário para desmantelar o Estado social-democrático"
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reconheceu a derrota da sua formação política, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), pela primeira vez em 16 anos, nas eleições legislativas de domingo.
"Vimos com a nossa moral, com a nossa ética, reconhecer estes resultados adversos, aceitá-los e dizer à nossa Venezuela que a Constituição e a democracia triunfaram", afirmou, numa declaração transmitida pela televisão, pouco depois do anúncio oficial dos resultados, que dão uma maioria parlamentar de dois terços à oposição.
"Foi um dia longo, com uma grande jornada de participação, em que quase 75% dos eleitores acudiram a expressar o seu voto", disse.
Por outro lado destacou que se trata da 20.ª eleição, "de um ciclo profundo de democracia" na Venezuela.
"Sempre temos sabido reconhecer os resultados, em todas as circunstâncias", acrescentou, dizendo que as forças chavistas sempre confiaram no sistema eleitoral venezuelano.
Maduro atribuiu o resultado eleitoral à "guerra económica" contra o Governo venezuelano.
"Na Venezuela não triunfou a oposição", triunfou "um plano contra-revolucionário para desmantelar o Estado social-democrático de justiça e de direitos", vincou.
Por outro lado, disse que os resultados são lidos pelos socialistas "como uma bofetada para acordar" e apelou aos venezuelanos para os reconhecerem pacificamente.
Maduro reconhece derrota nas eleições venezuelanas
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