Sábado – Pense por si

Libertados os quatro jornalistas egípcios detidos

Ao início da tarde agentes das forças de segurança, sem farda, entraram nas instalações do Mada Masr e confiscaram computadores e telemóveis, detendo jornalistas.

Quatro jornalistas do único meio de comunicação social independente do Egito foram hoje libertados, dias depois da publicação de um artigo polémico envolvendo o filho do Presidente, Abdul Al-Sisi, segundo os advogados.

Ao início da tarde (final da manhã em Portugal continental), nove agentes das forças de segurança, sem farda, entraram nas instalações do Mada Masr, um jornal 'online' independente, e confiscaram computadores e telemóveis (mais tarde devolvidos), detendo três jornalistas ( Lina Attalah, Mohamed Hamama e Rana Mamdouh) que se encontravam a trabalhar.

No sábado, um outro jornalista (Zalat) da mesma empresa de comunicação social fora detido em sua casa, depois de lhe terem tirado o computador e o telemóvel, tendo sido também já libertado hoje, segundo os advogados que representam os repórteres do único meio de comunicação social independente do Egito.

Na passada quarta-feira o Mada Masr divulgou um artigo polémico, muito partilhado nas redes sociais, sobre a transferência de Mahmud al-Sisi, filho do Presidente, de um cargo de chefia no Serviço de Informações Gerais para a embaixada do Egito em Moscovo.

Segundo as fontes não identificadas citadas pelo Mada Masr, a transferência realizou-se para tentar ocultar atos de gestão danosa na organização, que afetaria a imagem do pai.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.