AD venceu as eleições com 28,83% dos votos e 80 deputados. PS conseguiu 27,98% e 78 deputados.
A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas de 10 de março com 28,83% dos votos e 80 deputados, de acordo com o mapa oficial hoje publicado em Diário da República, que manteve a distribuição de mandatos já divulgada.
Sérgio Lemos/Medialivre
O PS foi o segundo partido mais votado com 27,98% e 78 deputados.
O total da AD resulta da soma do resultado da coligação PSD/CDS/PPM no Continente e Açores -- 28,01% e 77 deputados - ao obtido pela coligação PSD/CDS na Madeira, com 0,82% e três deputados.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) fez publicar hoje em Diário da República o mapa oficial com os resultados das eleições e a relação dos deputados eleitos para a Assembleia da República, depois de os resultados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral terem sido divulgados já na madrugada de quinta-feira, quando foi concluída a contagem dos círculos da emigração.
Este mapa da CNE inclui os votos e percentagens das 18 forças políticas que concorreram às legislativas nos 22 círculos eleitorais, apresentando as percentagens face ao número de votos expressos, excluindo brancos e nulos, ao contrário dos resultados divulgados pelo Ministério da Administração Interna na internet.
Segundo o cálculo da Agência Lusa que engloba os votos expressos, brancos e nulos, as duas coligações lideradas pelo PSD obtiveram 1.866.984 votos, correspondentes a 28,83% do total, elegendo 80 deputados (78 do PSD e 2 do CDS-PP).
O PS ficou em segundo lugar, com 1.812.443 votos, 27,98% do total (29,26% dos votos expressos), elegendo 78 deputados.
O universo eleitoral era de 10.813.643 inscritos e votaram 6.476.952 eleitores, tendo-se registado uma taxa de abstenção de 40,1%. O número de votos em branco foi 89.847, 1,39%, e os votos nulos foram 192.396, 2,97%.
Em terceiro lugar, ficou o Chega, com 1.169.781 votos, 18,06% do total, (18,88% dos votos expressos), e 50 deputados, seguindo-se, em quarto lugar, a IL, com 319.877 votos, 4,94% do total, (5,16% dos votos expressos), e oito deputados.
O BE é a quinta força política, com 282.314 votos, 4,36% do total (4,56% dos votos expressos), e cinco deputados, e a sexta força política é a CDU (PCP e Verdes), com 205.551 votos, 3,17% do total (3,31% dos votos expressos), e quatro deputados.
Segue-se o Livre, também com quatro deputados, e 204.875 votos, 3,16% do total (3,31% dos votos expressos), o CDS-PP com dois deputados (sendo impossível calcular que percentagem de votos lhe cabe, dado que concorreu em coligação com o PSD) e o PAN com uma deputada única, 126.125 votos, 1,95% do total (2,04%% dos votos expressos).
As restantes onze forças políticas concorrentes não obtiveram representação parlamentar.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.