Sábado – Pense por si

Joacine Katar Moreira exige "respeito" por parte dos jornalistas

"Eu acho que é necessário nós começarmos a respeitarmo-nos uns aos outros", disse a deputada do Livre em declaração aos jornalistas no Parlamento.

A deputada única do Livre, Joacine Katar Moreira, exigiu hoje respeito por parte dos jornalistas, à saída da sessão plenária da Assembleia da República dedicada ao debate quinzenal com o primeiro-ministro.

"Eu acho que é necessário nós começarmos a respeitarmo-nos uns aos outros. Se vos foi avisado, antecipado, que eu ontem [terça-feira] não iria efetuar, dar entrevista absolutamente nenhuma, o que se espera é que haja respeito", limitou-se a afirmar.

Joacine Moreira respondia a perguntas dos jornalistas sobre o caso da aparente "escolta" de que foi alvo, na terça-feira no parlamento, por um graduado da Guarda Nacional Republicana até à saída do Palácio de São Bento, quando estava a ser questionada por um repórter da televisão SIC.

Hoje mesmo, a secretaria-geral da Assembleia da República esclareceu que os oficiais da GNR de São Bento só podem acompanhar os deputados quando estiver em causa a sua segurança.

Os elementos da GNR "só podem intervir quando estiver em causa a segurança dos senhores deputados", disse à agência Lusa o secretário-geral da Assembleia da República, Albino Azevedo Soares, ao abordar o sucedido.

A pedido do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o secretário-geral solicitou aos serviços de segurança do parlamento para explicarem o caso da aparente escolta de Joacine Moreira e do seu assessor, Rafael Esteves Martins, nos corredores de São Bento e que a SIC reproduziu nos seus noticiários de terça-feira.

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.