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Jerónimo insiste em reformas após 40 anos de descontos

10 de abril de 2017 às 12:56
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PCP "propôs que um trabalhador com 40 anos de descontos tenha direito à reforma por inteiro sem penalizações, proposta que foi rejeitada por PS, PSD e CDS"

O secretário-geral comunista prometeu hoje voltar a confrontar o primeiro-ministro sobre as reformas de pessoas com 40 anos ou mais de descontos, na abertura das jornadas parlamentares, que decorrem até terça-feira, em Coimbra.

"No debate quinzenal que se realiza na próxima quarta-feira (no parlamento) voltaremos a questionar o primeiro-ministro para garantir que nesta matéria a resposta vá o mais longe possível, trazendo justiça para o maior número de trabalhadores", garantiu Jerónimo de Sousa.

O líder do PCP recordou que o seu partido "propôs que um trabalhador com 40 anos de descontos tenha direito à reforma por inteiro sem penalizações, proposta que foi rejeitada por PS, PSD e CDS".

O chefe do executivo socialista, António Costa, anunciara num dos debates quinzenais anteriores que o ministro da tutela, Vieira da Silva, estava a trabalhar no assunto.

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, assegurou na passada semana que a protecção das carreiras contributivas longas e muito longas, para antecipação da reforma, vai abranger muitos milhares de pessoas.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.