Nova tendência consiste em beliscar as maçãs do rosto até surgir um hematoma, podendo até deixar marcas permanentes.
A autoridade reguladora da concorrência em Itália abriu hoje uma investigação à rede social TikTok pela divulgação de vídeos de jovens a magoarem-se a si próprios com o chamado desafio da "cicatriz francesa".
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
A investigação centra-se na mais recente tendência autolesiva que surgiu na rede social, com alegada origem na França, e que consiste em beliscar as maçãs do rosto até surgir um hematoma, podendo até deixar marcas permanentes.
A Autoridade da Concorrência e do Mercado italiana fez buscas na sede italiana da TikTok Technology Limited, responsável pela popular rede social, com o apoio da Unidade Especial Antimonopólio.
Segundo uma nota publicada pelo organismo, o TikTok não conta "com sistemas adequados para supervisionar o conteúdo publicado por terceiros e não se aplicam as normas de remoção de conteúdo perigoso que incite ao suicídio, autolesões e informação incorreta".
A AGCM enfatizou que a plataforma não tem sistemas adequados para monitorizar o conteúdo "sobretudo na presença de utilizadores especialmente vulneráveis, como os menores".
Também está a ser investigada "a exploração de técnicas de inteligência artificial suscetíveis de provocar um condicionamento indevido dos utilizadores".
"A referência é, em particular, ao algoritmo da plataforma que, utilizando os dados do utilizador, personaliza a visualização de publicidade e volta a propor conteúdos semelhantes aos que já foram mostrados e com os quais se interagiu através da função ‘gosto’", acrescentou a autoridade.
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