Seis milhares de migrantes atravessaram o Mediterrâneo e chegaram a Itália bos úyltimos quatro dias, informou hoje a Organização Internacional das Migrações
Cerca de 6.000 migrantes atravessaram o Mediterrâneo e chegaram a Itália desde terça-feira, informou hoje a Organização Internacional das Migrações (OIM), alertando que começou a "estação" das travessias.
Em quatro dias, entre terça-feira e hoje, 6.021 migrantes fizeram a perigosa travessia do Mediterrâneo e chegaram à Europa. Só hoje de manhã chegaram 357 pessoas, disse um porta-voz da organização, Joel Millman, à imprensa em Genebra.
A esmagadora maioria chegou a Itália -- 5.490 entre terça e quinta-feira e 357 hoje - e apenas 174 à Grécia.
"O pessoal da OIM falou com muitos dos migrantes e determinou que o ponto de partida de todos foi a Líbia. Muitos vêm da África subsariana e registámos um aumento dos que vêm do Corno de África, em particular da Eritreia", indicou por seu turno, num comunicado, o director do gabinete de coordenação da OIM em Roma, Federico Soda.
"Para já, não é possível estabelecer uma relação entre o aumento das chegadas no Mediterrâneo central e o acordo União Europeia-Turquia ou o encerramento da rota dos Balcãs. A maioria das pessoas que chegam da Líbia são africanos, muito poucos sírios vieram da Líbia nos últimos meses", acrescentou.
O porta-voz indicou que, com o aumento das temperaturas que marca o início da "estação" das travessias, a Itália deverá continuar a registar números elevados de chegadas nas próximas semanas.
Desde o início de 2016, 177.200 pessoas chegaram à Europa através do Mediterrâneo, segundo a OIM. Quase 153.500 chegaram à Grécia e mais de 23.170 a Itália.
No mesmo período, 375 pessoas morreram ou desapareceram na rota marítima oriental (para a Grécia e Chipre) e 352 na rota central (para Itália), segundo a organização.
Itália: 6.000 migrantes chegaram ao país desde terça-feira
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"