A advogada, atribuída pelo Ministério Público aos filhos do embaixador do Iraque, garantiu que os adolescente estão a sofrer com o que Rúben Cavaco está a passar
O advogado de Rubén Cavaco, o adolescente que no passado dia 17 de Agosto foi espancado em Ponte de Sor pelos dois filhos do embaixador do Iraque, que o admitiram em entrevista, foi contactado pela advogada oficiosa dos dois irmãos.
Santana-Maia Leonardo, disse à agência Lusa, que a defensora lhe transmitiu hoje que os dois irmãos de 17 anos, "estão, de facto, incomodados" com a situação e "a sofrer com o que se está a passar com o Rúben", sentimento que é também partilhado pelo pai dos dois jovens.
Segundo a advogada, os jovens não contactaram a família de Rúben Cavaco com receio de que, face ao sofrimento que os familiares do jovem agredido estão a viver, o ato "pudesse cair mal".
Os dois irmãos terão recebido o contacto de vários criminalistas que se ofereceram para os defender, segundo disse a advogada a Santana-Maia Leonardo. No entanto as propostas foram recusadas porque os adolescentes iraquianos, "não estão interessados em entrar numa guerra de sangue".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português pediu, ontem, ao Encarregado de Negócios do Iraque o levantamento da imunidade dos filhos do embaixador, depois de o Ministério Público o ter solicitado.
O Ministério Público (MP) considerou "essencial para o esclarecimento dos factos" que os dois jovens iraquianos, suspeitos da agressão ao jovem português, fossem ouvidos em interrogatório na qualidade de arguidos.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
