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Iraque: Seguidores de líder xiita protestam contra corrupção

18 de março de 2016 às 15:53
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Milhares de seguidores de Moqtada al-Sadr concentraram-se esta sexta-feira na zona de alta segurança de Bagdade para montar um acampamento de protesto contra a corrupção

Milhares de seguidores do líder xiita Moqtada al-Sadr concentraram-se hoje na zona de alta segurança de Bagdad, a chamada zona verde, para montar um acampamento de protesto contra a corrupção e pedindo reformas, proibido pelas autoridades.

A "acampada" foi convocada no sábado pelo poderoso clérigo xiita, que ameaçou uma invasão da zona verde, onde se concentram as sedes do governo, o parlamento e embaixadas de países ocidentais – se as exigências não forem atendidas.

Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
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Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
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Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
Moqtada al-Sadr Iraque
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Moqtada al-Sadr Iraque

Os manifestantes começaram a juntar-se no local hoje de manhã munidos de bandeiras iraquianas e de cartazes denunciando a corrupção nas instituições estatais e pedindo o julgamento dos corruptos.

O xeque Ibrahim al-Jabri pronunciou o sermão de sexta-feira no local, anunciando o começo oficial da "acampada" por tempo indefinido.

O xeque criticou o governo de Haidar al-Abadi apelando para que preserve a Constituição, a ordem pública, a vida e os interesses dos cidadãos, afirmando que com esta acção de protesto os manifestantes aplicam "a constituição de Maomé".

O governo anunciou na quarta-feira que o acampamento estava proibido, destacando que a lei não o permite dadas "as actuais circunstâncias de segurança, com a ameaça de grupos terroristas".

Numa declaração divulgada quinta-feira à noite, Moqtada al-Sadr, cujo partido integra a coligação de governo, afirmou que o movimento vai ignorar a proibição e que a "acampada" obedece às seguintes normas: "sem sangue, sem rendição, sem confrontos, sem armas, sem provocações".

O clérigo xiita, que controla uma importante milícia, anunciou em Fevereiro um plano de reformas que inclui a formação de um executivo tecnocrata e o sancionamento dos acusados de corrupção, dando ao governo um prazo de 45 dias para o aplicar.

Urbanista

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