
Ormuz, o estreito de que todos falam
O Irão ameaçou, o Irão recuou (mais uma vez). Ormuz, símbolo de tráfego marítimo de petróleo e gás, continua aberto. E os portugueses fazem parte da sua história.
O Irão ameaçou, o Irão recuou (mais uma vez). Ormuz, símbolo de tráfego marítimo de petróleo e gás, continua aberto. E os portugueses fazem parte da sua história.
Os mercados globais estão a tentar determinar o que está por vir depois dos ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares importantes do Irão com centenas de bombas e mísseis Tomahawk.
"O compromisso de 5% pode muito bem ter o mesmo destino que os de 2%, em que alguns aliados cumprem o objetivo enquanto outros ficam aquém", diz membro da NATO.
A aceitação do princípio de «guerra preventiva» e a violação impune, à semelhança do que ocorre na Ucrânia, da interdição de ataque a instalações nucleares civis, é, desde já, uma das mais perigosas consequências da guerra.
O ataque israelita lançado a partir de dia 13 quer terminar, ou atrasar, o que já está no terreno: Irão dispõe de 400 quilos de urânio enriquecido a 60%, passível de ser muito rapidamente enriquecido a 90%. Há décadas que faz o caminho para aqui chegar.
Emirado do Golfo Pérsico facilita relação com o Irão, investe milhões em instituições norte-americanas, especialmente no meio político e mediático. A troco de quê?
Falta de divisas para pagar a dívida e as importações, risco de incumprimento e uma palavra à vista: austeridade. A crise económica põe o arquipélago de 1.200 ilhas, destino de férias de luxo, muito perto da rutura.
Egito reforçou o apoio à missão da União Europeia que desde fevereiro tenta travar ataques dos rebeldes no Mar Vermelho, no Golfo Pérsico e no Índico. Cairo viu a sua economia retrair-se pela quebra de navios no Canal do Suez.
Não se lhe conhece a letra, tão-pouco a cidade onde nasceu. Existem oito documentos e quatro cartas que ajudam a resolver o enigma. Boémio, arruaceiro, com uma memória e cultura prodigiosa, era um apaixonado que morreu pobre. Saiba o que os investigadores descobriram sobre como viveu.
Teerão captura regularmente petroleiros e navios de carga no Estreito de Ormuz e no Golfo Pérsico.
As chuvas são as mais intensas dos últimos 75 anos, sendo consideradas "um acontecimento meteorológico histórico".
O embaixador de Portugal em Teerão reuniu-se hoje de manhã com o chefe da diplomacia do Irão, para obter esclarecimentos sobre a captura do navio com pavilhão português no Estreito de Ormuz.
A guerra cibernética de Israel estende-se para além das instalações nucleares iranianas, sendo que, normalmente, Israel acaba por nem confirmar, nem negar tais ataques.
O navio de carga, o MSC Aries, tem pavilhão português (registo na Região Autónoma da Madeira), sendo a empresa proprietária a Zodiac Maritime Limited, com sede em Londres. Não há cidadãos portugueses a bordo.
Guarda Revolucionária do Irão apreendeu o navio, que disse estar "ligado a Israel". Navio é considerado solo português e, por isso, Governo está a acompanhar situação.
O Conselho de Cooperação do Golfo alerta que a atual situação "pode ter graves consequências" devido às repercussões motivadas pela guerra na Faixa de Gaza e pede de forma velada a Washington e Londres que evitem "provocar vítimas civis no [país] irmão Iémen".