Sábado – Pense por si

Indonésia recupera caixa negra do avião que caiu

01 de novembro de 2018 às 11:09
As mais lidas

O aparelho transportava 189 pessoas e caiu 13 minutos depois de ter levantado voo de Jacarta. Não foram encontrados sobreviventes do desastre.

As autoridades indonésias encontraram esta quinta-feira a caixa negra do avião da Lion Air que caiu na segunda-feira no mar de Java, com 189 pessoas a bordo, avançou a imprensa local.

Canais de televisão no país exibiram imagens das equipas de busca e resgate a retirar o aparelho, um dia depois de terem sido detectados sinais sonoros no mar que as autoridades acreditavam ser da caixa do avião.

O Boeing 737 MAX 8 caiu no Mar de Java apenas 13 minutos depois da descolagem de Jacarta, na Indonésia, matando todas as 189 pessoas que estavam a bordo.

O chefe do Comité Nacional de Segurança nos Transportes indonésio, Soerjanto Tjahjono, afirmou na quarta-feira que um relatório preliminar da investigação do acidente deve ser divulgado dentro de um mês e o documento final entre quatro a seis meses.

No mesmo dia, o Governo indonésio pediu o afastamento de funções do director técnico da Lion Air e de vários funcionários da companhia aérea de baixo custo.

"Hoje [quarta-feira] vamos pedir que o director técnico da Lion Air seja afastado de funções e substituído por outras pessoas assim como alguns técnicos" que aprovaram a descolagem do Boeing 737, disse aos jornalistas o ministro dos Transportes, Budi Karya Sumadi.

O avião estava ao serviço da companhia aérea indonésia há poucos meses e tinha registado um problema técnico no voo anterior que, segundo o director da empresa, tinha sido resolvido.

O aparelho fazia a ligação entre Jacarta e Samatra despenhou-se no mar de Java minutos depois de ter levantado voo, tendo emitido uma autorização para regressar ao aeroporto da capital da Indonésia.

Ainda não se conhecem os motivos do acidente.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.