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Henrique Neto critica programas eleitorais do PS e da maioria

16 de julho de 2015 às 16:33
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O candidato presidencial considera que as propostas partidárias não apresentam as mudanças necessárias para um “Estado mais eficiente”

O candidato à Presidência da República Henrique Neto afirmou esta quinta-feira estar convencido que as eleições legislativas "não vão conduzir a grandes mudanças", criticando os programas dos partidos por não apresentarem mudanças necessárias como "um Estado mais eficiente".

 

"No contexto do que é previsível vir a acontecer em Portugal nos próximos tempos, pensamos que as legislativas não vão conduzir a grandes mudanças", disse, justificando que, "quer ganhe a coligação PSD/CDS-PP quer ganhe o PS, mas nenhum com maioria, não há uma grande mudança e a filosofia e os programas dos partidos já reflectem isso".

 

Em declarações à Lusa após reunir-se com a direcção da Associação Empresarial de Portugal (AEP), em Matosinhos, distrito do Porto, Henrique Neto disse pretender com a sua candidatura "contribuir para que este debate político das próximas eleições legislativas seja frutífero, não seja minimizado, não seja escondido ou escamoteado".

 

Na sua opinião, o país precisa "de um Estado mais eficiente, de uma reforma da administração pública profunda, de um Estado que não seja absorvedor dos recursos do País, de um Estado amigo das empresas, dos cidadãos, das instituições em geral e que seja mais justo na divisão da austeridade".

 

"A austeridade é, infelizmente, uma fatalidade dos erros cometidos antes e agora temos que os pagar. Agora a maneira de quem paga é que já é questionável", sustentou, defendendo que "a austeridade deve ser melhor dividida".

 

Criticando o Estado por "continuar a gastar o dinheiro em hábitos sumptuários que não mudaram" até agora, o candidato presidencial entende que "os grupos de bens não transaccionáveis têm que pagar uma parte mais importante".

 

No encontro com a AEP, Henrique Neto partilhou com a administração da associação, disse, preocupações relacionadas com "o poder excessivo do poder central".

 

Outra das preocupações abordadas prende-se com "as infra-estruturas do País, que privilegiam a mobilidade interna", nomeadamente na ferrovia e nos portos.

 

"Mostrámos preocupação com o acesso à Europa por via-férrea, que não existe em Portugal", disse.

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