As informações roubadas contêm imagens e esquemas, com números de série, tamanhos e outros dados relativos aos componentes os próximos modelos do MacBook.
Um grupo de piratas informáticos radicados na Rússia exigiu à Apple 50 milhões de dólares (mais de 41 milhões de euros) para evitar a divulgação de informações sobre os próximos modelos do MacBook.
A informação é confirmada por vários órgãos de comunicação social especializados em tecnologia, que dão conta de que o grupo de "hackers" russos, que dá pelo nome de REvil, conseguiu aceder a documentos internos da Quanta, um fabricante taiwanês que integra a produção dos MacBook e de outros dispositivos para a Apple.
As informações roubadas contêm imagens e esquemas, com números de série, tamanhos e outros dados relativos aos componentes destes modelos.
A informação pirateada é de enorme valor para os adversários da Apple, razão pela qual o grupo de "hackers" está a tentar extorquir 50 milhões de dólares à empresa liderada por Tim Cook.
Para demonstrar que não estão a fazer "bluff", a REvil publicou na "dark web" algumas porções dos documentos roubados, nos quais é visível o logótipo da Apple, e ameaçou continuar a divulgar as informações adquiridas ilegalmente até ao pagamento do resgate.
Como é habitual nestas circunstâncias, a empresa sediada em Cupertino, na Califórnia (Estados Unidos), não confirmou o ataque informático, mas a Quanta admitiu em comunicado que os servidores sofreram um ciberataque.
Através da página que possuem na "dark web", o grupo de piratas informáticos explicitou que primeiramente pediram o resgate à Quanta, mas voltaram as atenções para a Apple depois de a primeira empresa recusar pagar o valor exigido.
A Apple tem até 01 de maio para pagar ou os documentos serão divulgados, garante o REvil.
A tentativa de extorsão ocorre na mesma semana em que a Apple promoveu o primeiro grande evento de divulgação de hardware de 2021, no qual apresentou, como é habitual, a versão mais recente do iMac, que ficou ainda mais fino e ganhou uma "palete de cores", e a integração do chip M1, produzida pela própria tecnológica norte-americana, no iPad Pro.
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