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Guardas venezuelanos detidos por não terem prendido Guaidó

As detenções foram denunciadas pela oposição, que alerta que vigora uma ordem de detenção contra Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino da Venezuela.

Vários funcionários da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar), que na segunda-feira estavam de serviço no Aeroporto de Maiquetía, foram detidos por não terem executado a ordem de detenção do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

As detenções foram denunciadas esta terça-feira pela oposição venezuelana, precisando que os oficiais da GNB foram levados para o Forte de Tiúna, a principal base militar de Caracas e alertando que vigora uma ordem de detenção contra Juan Guaidó.

"A GNB no aeroporto não executou a ordem de deter Juan Guaidó. Os funcionários foram levados ao Forte de Tiúna. A ordem de captura está em vigor. Alerta Venezuela, alerta governantes do mundo", anunciou o deputado opositor José Luís Pirela na sua conta do Twitter.

Pirela, que faz parte da Comissão Permanente de Política Interior do parlamento venezuelano explicou ainda, numa outra mensagem, que "os funcionários da GNB em serviço ontem [segunda-feira] no aeroporto recusaram-se a deter Juan Guaidó".

O deputado não precisou quantos oficiais da GNB foram detidos.

O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, chegou na segunda-feira à tarde ao aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (norte de Caracas), onde foi recebido por uma multidão composta por apoiantes e embaixadores de vários países europeus e latino-americanos, segundo imagens transmitidas em direto na televisão.