Sete activistas penduraram-se numa grua num canteiro de obras na baixa de Washington e penduraram uma faixa visível a partir da residência oficial do presidente dos EUA
Um grupo de activistas da organização ambientalista Greenpeace desfraldou uma enorme faixa com a palavra "Resist" (Resista ou Resistam) numa grua a poucos quarteirões da Casa Branca, em Washington, em protesto contra a nova administração de Donald Trump.
A organização internacional de defesa do ambiente indicou na sua página na rede social Facebook que a acção visou alertar para o considera ser o "negacionismo [quanto às alterações climáticas, o racismo, a misoginia, a homofobia e a intolerância] de Donald Trump.
Sete activistas penduraram-se numa das gruas num canteiro de obras na baixa de Washington e penduraram uma faixa, com 20 por 10 metros e a palavra "Resist" escrita a vermelho num fundo amarelo, visível a partir da residência oficial do presidente dos EUA, a Casa Branca.
"As pessoas deste país estão prontas para resistir e para se erguer de uma forma como nunca o fizeram antes", disse Karen Topakian, membro da direcção da Greenpeace.
A mesma responsável acrescentou que sente medo do "desdém e desrespeito de Trump pelas instituições democráticas" dos EUA. Mas também se afirmou "inspirada pelo movimento de progresso que está a crescer em todos os Estados". "A Greenpeace usa a não-violência para resistir a rufias tirânicos desde 1971, e não é agora que vamos parar", acrescentou Topakian.
Uma das activistas que desfraldou a faixa, Pearl Robinson, declarou que "o sol nasceu esta manhã para uma nova América, mas não para a América de Trump". "Não tenho receio apenas das políticas desta administração que está a entrar, mas também das pessoas que se sentem motivadas por esta eleição a cometer actos de violência e de ódio. É tempo de resistir", disse Robinson.
O capitão Robert Glover, da Polícia Metropolitana de Washington, disse à imprensa que as forças de segurança foram chamadas a um local de construção na baixa da capital norte-americana, onde estão duas gruas, no cruzamento da 15ª rua com a rua L.
Quando chegaram ao local, os agentes detectaram três manifestantes já presos por cordas à grua - que tem 82 metros de altura, o correspondente a cerca de 24 andares. Outras quatro pessoas conseguiram subir à grua. Os manifestantes disseram aos agentes da polícia que estavam envolvidos num protesto ao abrigo da Primeira Emenda (que, entre outros direitos, consagra o direito à liberdade de expressão).
O protesto surge um dia depois de o novo presidente dos EUA, Donald Trump, ter adiado a aplicação de pelo menos 30 novas regras ambientais e ter avançado com a construção de dois oleodutos polémicos em território norte-americano. Trump disse também na terça-feira - a vários fabricantes de automóveis - que vai reduzir as normas sobre meio ambiente para atrair e facilitar o regresso de fábricas aos EUA.
A nova administração na Casa Branca também congelou novos contratos e atribuição de bolsas da Agência de Protecção do Ambiente norte-americana.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.