Durante uma visita do governo português, o governo nigeriano disse que os contratos serão cumpridos - mas há risco, admite ministro.
O ministro do Ambiente afirmou que o Governo "quer acreditar" que a Nigéria, o principal fornecedor de gás natural, vai cumprir os contratos de fornecimento, mas admitiu o risco de incumprimento, que pode levar a alterações de preços em Portugal.
António Pedro Santos/LUSA
"Fizemos uma visita [à Nigéria] e nós queremos acreditar nos nossos fornecedores", afirmou Duarte Cordeiro, numa conferência promovida pela CNN, em Lisboa, referindo-se a uma visita do Governo português à Nigéria, o principal fornecedor nacional de gás natural, altura em que, segundo o ministro, o Governo nigeriano disse que os contratos serão cumpridos.
"Mas existe o risco de não cumprirem", admitiu Duarte Cordeiro, acrescentando que, caso o risco materialize, poderá haver "gás mais caro", ou "alteração de preços no mercado nacional".
Duarte Cordeiro sublinhou, no entanto, que o país tem mais fornecedores de gás natural, que tem procurado diversificar.
Neste sentido, para o Governo, disse, "era muito importante que a Comissão Europeia atuasse", por exemplo, com plataformas de compras conjuntas.
Numa intervenção na mesma conferência, o presidente executivo da Galp, Andy Brown, lembrou que a energética perdeu 135 milhões de euros na importação de gás para a Península Ibérica, no primeiro semestre deste ano, devido a interrupções de fornecimento da Nigéria.
Adicionalmente, o líder da empresa avisou que os preços do gás natural podem subir, devido à revisão dos contratos com os fornecedores nigerianos.
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