Medida era uma das principais novidades do Plano Nacional Contra o Racismo e discriminação, aprovado em julho do ano passado, que previa quadruplicar as vagas para alunos desfavorecidos em três anos: 1.000 em 2023, 1.500 em 2024 e 2000 em 2025.
O Governo falhou a criação de um contingente de 500 lugares no Ensino Superior para alunos de Território Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) para o próximo ano letivo, escreve esta terça-feira o Jornal de Notícias (JN).
Segundo o diário, que cita o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, "a medida não avançou no concurso nacional de acesso" e "durante este ano será promovida uma reflexão sobre o regime geral de acesso ao Ensino Superior, ocasião em que esta matéria será ponderada".
Esta medida era uma das principais novidades do Plano Nacional Contra o Racismo e discriminação, aprovado em julho do ano passado, que previa quadruplicar as vagas para alunos desfavorecidos em três anos: 1.000 em 2023, 1.500 em 2024 e 2000 em 2025.
O programa TEIP abrange atualmente 136 agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas que estão localizadas em territórios económica e socialmente desfavorecidos, "marcados pela pobreza e exclusão social, onde a violência, a indisciplina, o abandono e o insucesso escolar se manifestam", segundo a informação disponível nositeda Direção-geral de Educação.
O JN escreve ainda que a medida mereceu reparos do Conselho de Escolas e do presidente da Associação Nacional de Diretores (ANDAEP) por se dirigir apenas a um tipo de escolas (TEIP).
Além das vagas no concurso nacional de acesso ao Ensino Superior, o plano previa igualmente a criação de vagas adicionais para alunos de escolas TEIP no acesso a cursos técnicos superiores profissionais (TESP): 150 lugares em 2023, 300 em 2024 e 300 em 2025.
Governo falha criação de vagas nas universidades para alunos desfavorecidos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.