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GNR detém falsos funcionários da Segurança Social por burlas a idosos no Norte

Os dois homens, de 28 e 50 anos, foram detidos na quarta-feira e estão indiciados por burla, furto qualificado e roubo, explicou esta força de segurança.

A GNR deteve dois homens que se faziam passar por funcionários da Segurança Social ou de um centro de saúde e se apoderavam de dinheiro e ouro de idosos vulneráveis na região Norte, foi hoje anunciado.

Os dois homens, de 28 e 50 anos, foram detidos na quarta-feira e estão indiciados por burla, furto qualificado e roubo, explicou esta força de segurança, em comunicado.

Na sequência da investigação, os militares apuraram que os homens são suspeitos de terem praticado, nos últimos três meses, cerca de 20 burlas e furtos nos concelhos de Barcelos, Esposende, Vila do Conde, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

Além destas burlas, os homens são suspeitos de terem roubado, com recurso a ameaças, uma idosa na via pública.

"As vítimas são pessoas idosas, especialmente vulneráveis, a quem os suspeitos se diziam funcionários da Segurança Social ou de um centro de saúde para ganhar a sua confiança", reforçou a GNR.

Depois de ter a sua confiança, os arguidos apoderavam-se do dinheiro e do ouro.

Dando cumprimento a cinco mandados de busca, dois em habitação e três em carros, os militares apreenderam 7.000 euros em dinheiro, vários objetos em ouro, uma arma transformada, munições, motosserras, roçadoras e telemóveis.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.