Serão afetados "serviços centrais da administração pública, as autarquias locais, serviços de saúde, entre outros, porque as reivindicações são justíssimas", diz líder sindical.
O líder da Frente Comum de sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, disse hoje esperar uma "adesão maciça" à greve nacional da função pública, na sexta-feira, antevendo perturbações na saúde, educação, serviços centrais e locais.
António Pedro Santos/Lusa
"Estamos à espera de uma adesão maciça à greve da administração pública", disse o coordenador da Frente Comum, em conferência de imprensa, em Lisboa, acrescentando que serão afetados "serviços centrais da administração pública, as autarquias locais, serviços de saúde, entre outros, porque as reivindicações são justíssimas".
Sebastião Santana prevê ainda uma "adesão forte" no setor da educação, que poderá levar ao encerramento de escolas.
"Os trabalhadores da administração pública andam a perder poder de compra há décadas, o Governo continua sem dar resposta, temos um quadro de empobrecimento geral dos trabalhadores no país", afirmou o líder sindical.
Em 23 de fevereiro, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública anunciou uma greve nacional para 17 de março para exigir aumentos imediatos dos salários e a valorização das carreiras e dos serviços públicos, perante "o quadro de empobrecimento" dos trabalhadores.
A greve da Frente Comum ocorre na véspera da manifestação nacional convocada pela CGTP, em Lisboa, para dia 18, por aumentos salariais e contra o aumento do custo de vida, com Sebastião Santana a prever uma forte participação de trabalhadores da administração pública.
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