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O Museu Nacional de Imprensa e a Bedeteca da Amadora assinalam a data esta quinta-feira, 7 de Janeiro, com exposições de ilustração e cartoon
Um ano depois do atentado contra a redacção do jornal satírico francêsCharlie Hebdo, o Museu Nacional de Imprensa e a Bedeteca da Amadora assinalam a data com exposições.
OMuseu Nacional de Imprensafará uma inauguração simultânea no Porto e em Lisboa, na Casa da Imprensa, da exposiçãoLiberdade com Humor Sempre, coordenada por Luís Humberto Marcos, que reúne cerca de uma centena de desenhos de humor de autores de todo o mundo.
Na Bedeteca da Biblioteca Municipal da Amadora é inaugurada hoje a exposiçãoEstúpidos, maldosos e semanais. Uma constelação em torno do Charlie Hebdo, que "visa mostrar o contexto" em que o semanário surgiu.
O ataque ao semanário Charlie Hebdo aconteceu a 7 de Janeiro de 2015 e matou 12 pessoas, entre as quais os cartoonistas Cabu, Wolinski, Charb, Tignous e Honoré.
Um ano após o atentado que matou as principais figuras da caricatura francesa, o Charlie Hebdo escolheu para a capa um desenho do cartoonista Riss que apresenta um Deus assassino, com barba e armado de uma kalachnikov, sob o título "Um ano depois, o assassino continua a monte".
A edição de 32 páginas - em vez das habituais 16 - conta com um caderno especial de desenhos dos cartoonistas assassinados há um ano, cartoons dos actuais colaboradores, assim como textos da ministra francesa da Cultura, Fleur Pellerin, das actrizes Isabelle Adjani, Charlotte Gainsbourg, Juliette Binoche, do músico Ibrahim Maalouf, entre outras personalidades.
No editorial, o director do jornal e desenhador sobrevivente do atentado, denuncia "os fanáticos embrutecidos pelo Corão" e outros religiosos que tinham desejado a morte do jornal por "ousar rir da religião", garantindo que "as convicções dos ateus e dos laicos fazem mover mais montanhas que a fé dos crentes".
Antes do ataque, o jornal enfrentava graves dificuldades financeiras e tinha uma tiragem semanal média de 30 mil exemplares, vendendo actualmente cerca de cem mil exemplares nos quiosques - dez mil no estrangeiro - e tendo 183 mil assinantes.
Exposições em Portugal relembram atentado ao Charlie Hebdo
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