Susan Wojcicki passou quase duas décadas ligada às mudanças na Google, mecanismo de busca na Internet lançado na sua garagem, que se tornou um gigante global da tecnologia.
A ex-chefe do YouTube e pioneira em tecnologia Susan Wojcicki, que desempenhou um papel fundamental na ascensão da Google, morreu, aos 56 anos, vítima de cancro no pulmão, anunciou o marido na sexta-feira.
REUTERS/Stephen Lam
Susan Wojcicki passou quase duas décadas ligada às mudanças na Google, mecanismo de busca na Internet lançado na sua garagem, que se tornou um gigante global da tecnologia.
No YouTube, adquirido pela Google em 2006, Wojcicki administrou operações por quase uma década antes de deixar o cargo no ano passado para se concentrar nos seus projetos pessoais, familiares e na sua saúde.
O marido, Dennis Troper, escreveu no Facebook que a esposa lutava contra um cancro do pulmão há dois anos.
"A minha amada esposa há 26 anos e mãe dos nossos cinco filhos deixou-nos hoje", escreveu.
"Susan não foi apenas a minha melhor amiga e parceira na vida, mas também uma mente brilhante, uma mãe amorosa e uma amiga querida para muitos. A sua influência na nossa família e no mundo foi imensurável", acrescentou Dennis Troper.
Susan Wojcicki trabalhava na Intel quando os amigos Sergey Brin e Larry Page fundaram a Google na garagem da sua casa, em Menlo Park, Califórnia, em 1998.
Um ano depois, ingressou na empresa como 16.ª funcionária e primeira diretora de marketing.
Na Google, participou da criação do motor de busca de imagens e trabalhou nas aquisições do YouTube e da plataforma de publicidade DoubleClick.
"É difícil imaginar o mundo sem ela", escreveu o diretor executivo da Google, Sundar Pichai.
Nomeada diretora executiva do YouTube em 2014, Susan Wojcicki introduziu novas formas de publicidade e ajudou a impulsionar o seu crescimento ao lançar um serviço de 'streaming' de televisão à medida que os telespetadores recorriam cada vez mais à Internet para programas e filmes.
Também é conhecida por abordar preocupações relacionadas à privacidade das crianças, ao discurso de ódio e à disseminação de desinformação, especialmente durante a pandemia de covid-19.
Grávida de quatro meses quando foi contratada, defendeu a licença parental remunerada.
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