"Os aviões da coligação internacional (liderada pelos Estados Unidos) atacaram uma das posições do exército sírio (...) perto do aeroporto de Deir Ezzor", no leste do país, indicou o exército, anunciando a existência de "feridos", mas sem precisar o número.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, este ataque causou a morte de pelo menos 30 soldados.
"Os ataques próximos do aeroporto de Deir Ezzor mataram entre 30 a 35 soldados sírios", adiantou o Observatório.
Por seu lado, o exército russo disse que mais de 60 soldados do governo sírio foram mortos e dezenas de outros ficaram feridos neste ataque.
"Sessenta e dois soldados sírios foram mortos e dezenas de outros foram feridos nestes ataques", adiantou.
Estados Unidos queriam atacar membros do Daesh
Em comunicado, o Pentágono assegurou que as forças da coligação internacional julgavam estar a atingir uma posição de um grupo de militares do Estado Islâmico (EI) que estavam a seguir há "uma quantidade significativa de tempo".
No entanto, segundo o Pentágono, pessoal militar russo advertiu as forças da coligação internacional de que era "possível" que o pessoal e os veículos que estavam a bombardear faziam parte do exército do regime sírio e, então, a coligação internacional decidiu interromper o ataque.
"O ataque aéreo da coligação parou imediatamente quando funcionários da coligação foram informados pelas autoridades russas que que era possível que o pessoal e os veículos faziam parte do exército sírio", explica o Pentágono num comunicado do Comando Centrar norte-americano.
Na sua nota, o Pentágono assegura que as forças da coligação internacional "não atingiram intencionalmente uma unidade militar síria" e adianta, recordando que a Síria vive "uma complexa situação com várias forças militares e milícias a operar em proximidade".
"A coligação irá rever este ataque a as circunstâncias que o rodeiam para ver se é possível com ele aprender algumas lições", conclui o comunicado do Pentágono.
O ataque, que aconteceu no penúltimo dia de uma trégua alcançada por mediação de Washington e Moscovo, no passado dia 9 de setembro, terá causado a morte de pelo menos 30 militares sírios, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e 60 mortos das forças do regime sírio, segundo as autoridades russas.