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Embaixadora da Ucrânia pede apoio de Portugal na adesão à UE e corte diplomático com Rússia

28 de fevereiro de 2022 às 13:09
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"Gostaríamos de pedir, de considerar, a possibilidade de romper as relações entre Portugal e a Federação Russa. Esta medida é muito dura, mas é justa neste tempo, porque atualmente temos a situação quando os ocupantes russos matam. Estão a matar os ucranianos no nosso país, nomeadamente as crianças. Já morreram 16 crianças", declarou a embaixadora da Ucrânia.

A embaixadora da Ucrânia em Portugal pediu esta segunda-feira o apoio do Governo português na adesão do país à União Europeia e que considere a possibilidade de romper relações com a Rússia, agradecendo as sanções e a assistência militar.

"As sanções introduzidas pela União Europeia, inclusive Portugal, são muito efetivas na área da economia", afirmou a embaixadora ucraniana em Portugal, Inna Ohnivets, realçando ainda a interdição de companhias russas no espaço aéreo europeu: "Estas medidas afetam a economia da Rússia e isso pode ajudar a Rússia a considerar que é necessário parar a guerra contra a Ucrânia".

Numa conferência de imprensa conjunta com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, para apresentação de um conjunto de medidas destinadas a apoiar as famílias ucranianas na capital portuguesa, Inna Ohnivets pediu o apoio de Portugal à iniciativa anunciada pelo Presidente da Ucrânia de adesão do país à União Europeia.

"Também gostaríamos de pedir, de considerar, a possibilidade de romper as relações entre Portugal e a Federação Russa. Esta medida é muito dura, mas é justa neste tempo, porque atualmente temos a situação quando os ocupantes russos matam. Estão a matar os ucranianos no nosso país, nomeadamente as crianças. Já morreram 16 crianças", declarou a embaixadora da Ucrânia.

A diplomata ucraniana agradeceu a ajuda de Portugal pela assistência militar e no fornecimento dos materiais militares, referindo que "isso é um sinal forte" para o povo ucraniano.

"Lutamos não só pela Ucrânia, mas também por toda a Europa", frisou Inna Ohnivets, adiantando que o exército ucraniano "luta muito bem", mas é preciso também ajuda da parte da União Europeia.

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