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Egipto: 108 apoiantes de Morsi condenados a prisão perpétua

Um tribunal militar do Egipto condenou 134 apoiantes do ex-Presidente Mohamed Morsi por um ataque contra um posto da polícia, em Agosto de 2013

Um tribunal militar do Egipto condenou quarta-feira 134 apoiantes do ex-Presidente Mohamed Morsi a pesadas penas de prisão por um ataque contra um posto da polícia, em Agosto de 2013, anunciou fonte judicial.

O ataque, que provocou a morte a nove polícias, ocorreu a 14 de Agosto na província de Minya, a sul do Cairo.

Na quarta-feira, um tribunal militar de Assiut (sul do país) condenou à revelia 108 pessoas a prisão perpétua, enquanto outros 26 foram condenados a 10 anos de prisão por atacar um posto da polícia.

Desde que Morsi foi deposto, em Julho de 2013, pelo ex-chefe das forças armadas e actual Presidente, Abdel Fattah al-Sisi, os seus apoiantes foram alvo de uma repressão sangrenta, que provocou já 1.400 mortos.

A organização não-governamental Human Rights Watch acusou as autoridades egípcias de cometerem "assassínios em série", que podem ser considerados "crime contra a humanidade".

Milhares de apoiantes de Morsi foram presos, e centenas condenados à morte em julgamentos considerados ilegais pelas Nações Unidas.

Morsi e quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana, que estão actualmente presos, foram condenados à morte ou a elevadas penas de prisão.

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