É uma injustiça a morte
Há que admitir aqui que as coisas que receamos para nós são as mesmas que geram piedade quando acontecem aos outros
Há que admitir aqui que as coisas que receamos para nós são as mesmas que geram piedade quando acontecem aos outros
Após duas décadas de atrasos e adiamentos, o novo museu abre finalmente portas junto às pirâmides de Gizé, reunindo mais de 50 mil peças e assinalando uma nova etapa na estratégia de revitalização do turismo egípcio.
Mais de vinte líderes mundiais estão reunidos no Egito para apoiar o cessar-fogo alcançado em Gaza, encontrar uma forma de terminar a guerra e desenvolver uma visão de longo prazo para a reconstrução do enclave.
A segunda fase vai abordar a reconstrução do enclave, bem como o desarmamento do Hamas e a governação da Faixa de Gaza.
Os presidentes do Egito e dos EUA vão fazer uma “cimeira da paz” com a presença de líderes de 20 países.
O antigo primeiro-ministro português representará a UE na cerimónia do Plano de Paz para o Médio Oriente, após ter sido convidado para marcar presença pelo Presidente do Egito.
A guerra civil, a fome e as doenças continuam a agravar-se no país onde grassa a maior crise humanitária do mundo. Não há paz à vista - e mais de 30 milhões a dependerem de ajuda externa para viver.
Os vizinhos de Gaza e da Cisjordânia acolheram refugiados palestinianos depois da Nakba e da Guerra dos Seis Dias, mas agora rejeitam o plano de Donald Trump para a retirada de palestinianos dos territórios: temem que tal impeça a construção de um estado palestiniano.
"O cessar-fogo permitirá aliviar o sofrimento das populações envolvidas", lê-se numa publicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social X.
Os Estados Unidos, o Egito e o Qatar passaram o último ano a tentar mediar o fim da guerra de 15 meses na Faixa de Gaza e a libertação de dezenas de reféns capturados no ataque do Hamas.
Reunião de duas horas e meia entre o secretário de Estado dos EUA e o primeiro-ministro israelita resultou num acordo de cessar-fogo. Falta a resposta do Hamas.
Declarações de Josep Borrell surgem depois dos Estados Unidos, Egito e Qatar terem exigido que Israel e o Hamas fechem definitivamente um acordo de cessar-fogo em Gaza, numa reunião marcada para 15 de agosto.
Medo de retaliações por parte dos governos impede estudantes do Egito e do Líbano a manifestarem-se publicamente, ao contrário do que acontece nas universidades americanas e francesas.
Líderes muçulmanos esperavam que houvesse um cessar-fogo em Gaza antes do Ramadão, mas acordos não chegaram a bom porto.
"O que está a acontecer agora é uma guerra que Israel lançou para destruir o Hamas. Portanto, mesmo que o Hamas decida atenuar a situação, os israelitas vão continuar a tentar atingir os seus objetivos", diz à Lusa Hage Ali.
Biden disse ter obtido do homólogo egípcio a garantia de deixar entrar 20 camiões de ajuda humanitária, o que é insuficiente.