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Educadora de creche em Aveiro acusada de agredir criança

A mãe da criança disse que os atos de violência foram presenciados por uma auxiliar e por um dos elementos da direção que foi chamado à sala.

Uma mãe de uma criança de 5 anos do Centro Social de Esgueira, em Aveiro, apresentou uma queixa-crime na PSP contra uma educadora que acusa de ter agredido o filho na sala de aula.

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O caso ocorreu em 25 de novembro de 2024 numa sala do pré-escolar do Centro Social de Esgueira em Aveiro, onde já tinha havido uma situação idêntica com outra educadora no passado.

Em declarações à Lusa, a mãe da criança disse que os atos de violência foram presenciados por uma auxiliar e por um dos elementos da direção que foi chamado à sala.

"Aquilo que me informaram que aconteceu foi que a educadora demonstrava estar descontrolada, sacudindo o meu filho pela sala, com movimentos mais bruscos, e que ela também já teria proferido algumas palavras pouco ortodoxas, pelo facto de ele ter tentado fugir da sala umas quantas vezes durante a manhã", relatou.

Contou ainda que, quando foi buscar a criança à creche, ela apresentava marcas vermelhas num dos braços, adiantando que o filho lhe disse também que a educadora lhe tinha dado uma palmada no rabo.

A progenitora disse que esta foi a primeira vez que teve conhecimento de comportamentos agressivos por parte da educadora.

Os pais apresentaram uma queixa-crime na PSP e o caso seguiu para o Ministério Público.

Fonte da Procuradoria Geral da República confirmou a receção de denúncia, a qual deu origem a um inquérito que corre termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro.

Contactada pela Lusa, fonte do Centro Social de Esgueira confirmou que a educadora se encontra suspensa de funções, estando a decorrer um procedimento disciplinar interno.

A mesma fonte adiantou ainda que não têm nenhum registo anterior de agressões envolvendo a educadora em causa.

Esta é a segunda vez que uma educadora da instituição surge envolvida em casos de alegados maus-tratos a crianças que frequentam a creche.

O outro caso ocorreu em 2019 e 2020 e envolveu uma educadora, suspeita de ter agredido várias crianças que estavam a seu cargo.

A mulher, de 64 anos, que, entretanto, foi despedida, após um processo disciplinar, foi condenada no Tribunal de Aveiro a um ano e quatro meses de prisão suspensa, por dois crimes de ofensa à integridade física qualificada, tendo sido absolvida de nove crimes de maus-tratos.

O tribunal deu como provada apenas a factualidade relacionada com "palmadas que foram desferidas" a duas crianças de 1 ano, em duas ocasiões distintas, durante a sesta e no fraldário.

O Ministério Público recorreu desta decisão para o Tribunal da Relação do Porto, não havendo ainda uma decisão.

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