Dados provisórios do ICNF indicam que, desde o início do ano, deflagraram quase 4.000 incêndios rurais, que consumiram cerca de 8.800 hectares.
O dispositivo de combate a incêndios rurais é hoje reforçado ao entrar na sua capacidade máxima, passando a estar em prontidão 13.891 operacionais, 3.084 equipas, 2.990 veículos e 67 meios aéreos.
Paulo Novais / LUSA
A Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, indica que os meios são reforçados hoje pela terceira vez este ano com a entrada em vigor do denominado 'reforçado -- nível Delta', que termina a 30 de setembro.
Nos próximos três meses, vão estar operacionais 13.891 operacionais, 2.084 equipas e 2.990 veículos.
O DECIR deste ano aponta para este período, que é considerado o mais crítico, 72 meios aéreos, mas a Força Aérea tem tido dificuldade em contratar estes meios devido à falta de aeronaves no mercado por causa da guerra na Ucrânia.
Atualmente estão operacionais 67 meios aéreos, mais seis do que em igual período de 2022, mas ainda faltam cinco aeronaves para atingir o objetivo traçado para este ano no DECIR.
Segundo a DON, os operacionais envolvidos este ano no dispositivo de combate aos incêndios rurais aumentaram 7,5% em relação a 2022, sendo mais 974 elementos no terreno.
Do total dos operacionais envolvidos, o maior número pertence aos bombeiros (7.749), dos quais 3.449 são das Equipas de Intervenção Permanente, seguido do ICNF (2.465), da GNR (1.784) e da Força Especial de Proteção Civil (221).
Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que, desde o início do ano, deflagraram quase 4.000 incêndios rurais, que consumiram cerca de 8.800 hectares, 66% dos quais referente a matos, 30% a povoamentos florestais e 5% a terrenos agrícolas.
No mesmo período de 2022, tinham já ocorrido 4.630 incêndios.
Dispositivo de combate a incêndios entra hoje na capacidade máxima
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