Polícia acorreu ao local depois de ter recebido várias denúncias. Homem de 47 anos foi detido por injúria e ameaça a agente de autoridade.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) terminou na quinta-feira, pelas 23:30, com uma festa na via pública no Bairro de São Pedro, em Elvas, distrito de Portalegre, onde estavam cerca de 150 pessoas, anunciou hoje esta força de segurança.
A autuação policial teve necessidade de "empenhar um forte dispositivo para restabelecer a ordem e tranquilidade", considerando o desrespeito pelas restrições no âmbito da pandemia de covid-19, e há registo de uma detenção, um homem de 47 anos, "pela prática do crime de injúria e ameaça a agente de autoridade", informou o Comando Distrital de Portalegre da PSP, através da Divisão Policial de Elvas, em comunicado.
"O promotor do evento foi autuado, por infringir as normas do estado de calamidade e a lei geral do ruído", indicou a PSP, referindo que foi também apreendido o equipamento de reprodução de som que estava a ser utilizado na festa.
A polícia procedeu ainda ao levantamento de "vários autos de notícia por contraordenação por desobediência às regras impostas pelo estado de calamidade", sem precisar se foi a todos os envolvidos na festa que decorreu no Bairro de São Pedro, em Elvas.
A intervenção policial ocorreu após terem sido recebidas várias denúncias a dar conta que no Bairro de São Pedro estaria a decorrer uma festa na via pública com cerca de 150 participantes, ao que "a PSP rapidamente acionou os meios para o local, vindo a constatar a veracidade da situação".
Na primeira abordagem da PSP no local, os participantes na festa não cumpriram com a ordem para terminar as celebrações e cumprir as normas decorrentes do estado de calamidade em vigor, pelo que a polícia teve de reforçar o contingente policial.
De acordo com esta força de segurança, foi ainda necessário "utilizar os meios coercivos necessários e adequados para restabelecer a ordem pública, por termo ao evento e dispersar a multidão, garantindo assim, no imediato, que todos os participantes recolhiam às suas habitações".
No âmbito do estado de calamidade para controlar a pandemia de covid-19, as festas e romarias populares estão proibidas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.344 pessoas e foram registados 966.041 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
Covid-19: PSP termina com festa em Elvas onde estavam cerca de 150 pessoas
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro