Alunos puderam inscrever-se apenas nas provas das disciplinas necessárias para se candidatarem ao ensino superior.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior disse hoje que o acesso ao ensino superior terá, este ano, as mesmas medidas excecionais implementadas no ano passado devido à pandemia da covid-19, sublinhando a necessidade de "estabilidade mínima".
"Olhar para a experiência do último ano e manter as principais decisões, foi assim que foi decidido em termos do acesso ao ensino superior", afirmou Manuel Heitor, que foi hoje ouvido em audição regimental na comissão parlamentar da Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
No ano letivo passado, o Governo implementou medidas excecionais no acesso ao ensino superior, designadamente ao nível dos exames finais do secundário, que naquele ano deixariam de ser contabilizadas na média da avaliação interna, servindo apenas como provas de ingresso.
Assim, os alunos puderam inscrever-se apenas nas provas das disciplinas necessárias para se candidatarem ao ensino superior, mas a medida prejudicou os estudantes que queriam ir a exame para melhorar a avaliação interna.
No entanto, e apesar da recomendação da Assembleia da República para que o Governo reverta essa impossibilidade, o executivo vai manter o mesmo modelo.
"Vamos manter, sobretudo, as alterações excecionais que foram feitas no ano passado. Temos que ter estabilidade mínima", sublinhou Manuel Heitor.
Também o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sublinhou essa necessidade, respondendo assim à deputada Bebiana Cunha, do PAN, que levou à audição à questão particular da melhoria de nota.
"Certamente dará mais conforto às famílias", disse João Sobrinho Teixeira, acrescentando que, apesar de não se tratar de uma "alteração de fundo", manter o modelo excecional implementado no ano passado evita introduzir níveis de incerteza desnecessariamente.
Covid-19: Acesso ao ensino superior terá as mesmas exceções do ano passado
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.