A reunião entre os dois primeiros-ministros está marcada para quarta-feira às 11h30.
O primeiro-ministro, António Costa, vai reunir-se com o seu homólogo ucraniano, Denys Shmygal, na quarta-feira, por videoconferência, tendo as conversações como temas centrais as relações bilaterais e a guerra provocada pela invasão russa da Ucrânia.
Segundo um comunicado divulgado pelo gabinete de António Costa, a reunião entre os dois primeiros-ministros está marcada para as 11:30 horas de Portugal continental.
De acordo com a mesma nota, na quinta-feira, o primeiro-ministro português participará, também por meios digitais, na Conferência Internacional de Doadores de Alto Nível para a Ucrânia, que terá lugar em Varsóvia.
"A iniciativa é coordenada pelos primeiros-ministros da Polónia e da Suécia, em parceria com os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia", refere-se.
No comunicado, adianta-se que a Conferência Internacional de Doadores "tem como objetivo angariar fundos para resposta à gravíssima situação humanitária, para o apoio aos refugiados e deslocados da guerra na Ucrânia e para responder aos apelos das Nações Unidas, Cruz Vermelha Internacional e outras organizações humanitárias que atuam no terreno".
"A ONU estima que mais de 15 milhões de pessoas precisem de ajuda humanitária urgente, incluindo alimentos, assistência médica, proteção e abrigo", acrescenta-se na nota do gabinete do primeiro-ministro.
Na semana passada, em entrevista à agência Lusa, a embaixadora da Ucrânia em Lisboa fez uma avaliação positiva do acolhimento de milhares de refugiados que chegaram a Portugal desde a invasão do seu país pela Rússia, há dois meses, destacando a ação das câmaras municipais.
"Os refugiados aqui são muito bem acolhidos e têm a possibilidade de usar todos os serviços necessários", afirmou Inna Ohnivets.
Na mesma entrevista, a embaixadora considerou que a reabertura da Embaixada de Portugal em Kiev seria um passo importante para a segurança na capital ucraniana e para que mais países regressem à Ucrânia.
"Já muitas outras embaixadas começaram a restaurar o seu trabalho em Kiev", afirmou a embaixadora da Ucrânia em Portugal, que tem mantido contactos com o Governo português, nomeadamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
No passado dia 21, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zlensky, discursou perante a Assembleia da República por videoconferência.
Após este discurso, António Costa considerou que as palavras proferidas pelo Presidente ucraniano abalaram quem as ouve e realçaram que Portugal tem apoiado a Ucrânia nos quadros bilateral da União Europeia e NATO.
"Cada dia de guerra é mais um dia de dor insuportável. As palavras que ouvimos hoje do Presidente da República da Ucrânia abalam-nos", escreveu António Costa na rede social Twitter.
Nesta mensagem, o primeiro-ministro defendeu que "Portugal tem estado no lado certo: No apoio à Ucrânia nos quadros bilateral, da União Europeia, da NATO e das Nações Unidas".
"A invasão russa da Ucrânia continua a ser uma gravíssima violação do direito internacional", frisou o líder do executivo português.
António Costa apontou depois que Portugal participa "desde a primeira hora na onda de solidariedade para com o povo ucraniano".
"Continuamos a acolher no nosso país milhares de refugiados e a fornecer apoio humanitário, material e militar. Mantemo-nos firmes e solidários nas sanções impostas ao regime russo", acrescentou.
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