Segundo Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, a obra pode agora avançar "de imediato", prevendo-se que possa estar concluída em inícios de 2006.
A construtora ABB - Alexandre Barbosa Borges desistiu da ação que tinha interposto em tribunal em agosto contestando a adjudicação da transformação da antiga fábrica Confiança numa residência universitária, em Braga, disse hoje o autarca local.
Direitos Reservados
Segundo Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, a obra pode agora avançar "de imediato", prevendo-se que possa estar concluída em inícios de 2006.
"É uma excelente notícia para Braga", apontou, lembrando que o processo estava suspenso por ordem do tribunal e que se a questão se arrastasse poderia estar em causa o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em 27 de maio deste ano, o executivo camarário aprovou, com a abstenção do PS e da CDU, a adjudicação por 25,5 milhões de euros da empreitada para a construção de uma residência universitária, com mais de 700 camas, na antiga fábrica de sabonetes Confiança.
No entanto, a construtora Alexandre Barbosa Borges (ABB) impugnou a adjudicação junto do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto, com efeito suspensivo automático, alegando a violação do princípio da igualdade.
A fábrica Confiança foi inaugurada em 1921, tendo produzido perfumes e sabonetes até 2005.
Em 2012, foi adquirida pela Câmara de Braga, então presidida pelo socialista Mesquita Machado, por 3,6 milhões de euros.
Chegou a ser aberto um concurso de ideias para o edifício, mas em 2013 a câmara mudou de mãos e em setembro de 2018 a nova maioria PSD/CDS-PP votou pela venda, alegando que, por falta de fundos disponíveis para a reabilitação, o edifício se apresentava em "estado de degradação visível e progressiva".
A câmara promoveu duas hastas públicas para tentar alienar o imóvel, pelo preço base de 3,6 milhões de euros, mas não apareceu nenhum interessado.
Por isso, a câmara optou pela transformação do edifício em residência universitária, aproveitando os fundos do PRR.
VCP // MSP
Lusa/Fim
Construtora desiste de ação que travava residência universitária em Braga
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.