Segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A ONU confirmou hoje que pelo menos 4.031 civis morreram e 4.735 ficaram feridos em pouco mais de três meses de guerra na Ucrânia, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores.
Das vítimas mortais confirmadas pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 261 são crianças, e há também 406 crianças entre os feridos, de acordo com as estatísticas diariamente atualizadas.
O organismo internacional, dirigido pela alta-comissária Michelle Bachelet, indica que a maioria das vítimas civis morreu ou sofreu ferimentos devido ao uso de explosivos, incluindo projéteis lançados por artilharia pesada, sistemas de lançamento múltiplo de ‘rockets’, mísseis e bombardeamentos aéreos.
A ONU teme que os números de vítimas da guerra na Ucrânia, que entrou hoje no seu 93.º dia, aumentem consideravelmente quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.
O direito internacional considera que os ataques perpetrados contra civis e infraestruturas não-militares num conflito constituem crimes de guerra.
A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas – mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
Civis mortos na guerra na Ucrânia ultrapassam os quatro mil
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.