A sonda Chang'e-4 é a primeira a chegar ao hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra. A sua missão é testar o crescimento de plantas e captar sinais de radiofrequência.
A China tornou-se esta quinta-feira o primeiro país a aterrar uma sonda no lado mais afastado da Lua, a Chang'e-4, informou a televisão estatal, ilustrando os ambiciosos planos espaciais do país.
A sonda Chang'e 4, que é o nome da deusa chinesa da Lua, pousou no satélite natural da Terra, às 10h26 em Pequim (03h26 em Lisboa).
O Chang'e 4 foi lançado no sábado do Centro Espacial de Xichang, sul da China.
Em 2013, a China conseguiu fazer aterrar uma sonda espacial na Lua, pela primeira vez, numa proeza só realizada até então pela antiga União Soviética e pelos Estados Unidos.
Mas a nova missão da agência espacial chinesa é a primeira a enviar uma sonda e um veículo robotizado para o lado oculto da Lua, o hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra.
Em maio, a China tinha já lançado um satélite de retransmissão para assegurar a comunicação entre os controladores e a sonda lunar Chang'e-4.
O objetivo é testar o crescimento de plantas e captar sinais de radiofrequência, normalmente bloqueados pela atmosfera terrestre.
A missão ilustra ainda a crescente ambição de Pequim no espaço, símbolo do progresso do país.
Este ano, Pequim planeia ainda iniciar a construção de uma estação espacial com presença permanente de tripulantes e, no próximo ano, enviar um veículo de exploração a Marte.
Em 2020, a China planeia ainda enviar a sonda Chang'e 5, com o objetivo final de regressar à Terra com amostras de matéria recolhida na Lua. A verificar-se será a primeira missão deste género desde 1976.
Até agora, o país realizou também cinco missões tripuladas, a primeira em 2003 e a mais recente em 2013, enviando para o espaço dez astronautas (oito homens e duas mulheres).
A primeira tentativa da China de entrar na corrida espacial foi no final dos anos 1950, como resposta ao lançamento do Sputnik 1 - o primeiro satélite em órbita - pela União Soviética.
Mao Zedong ordenou então a construção e envio do primeiro satélite chinês, antes de 1 de outubro de 1959, por altura do 10.º aniversário da fundação da República Popular. A iniciativa acabou por falhar devido à inexperiência do país em tecnologia aeroespacial.
No entanto, em abril de 1970, em plena Revolução Cultural, uma radical campanha política de massas lançada por Mao, a China concluiu com êxito o lançamento do seu primeiro satélite para o espaço, o Dong Fang Hong ("O Leste é Vermelho").
China torna-se o primeiro país a aterrar na face oculta da Lua
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.