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António Costa, anunciou que o relatório da reforma da supervisão financeira, liderado por Carlos Tavares, já foi entregue ao ministério de Mário Centeno
O CDS-PP agendou para hoje uma interpelação ao Governo sobre supervisão bancária, uma das "prioridades" do partido, na qual o ministro das Finanças apresentará a posição do executivo sobre o relatório da reforma da supervisão financeira.
"O CDS sempre teve uma posição crítica em relação à supervisão e com os desenvolvimentos do último ano há muitas questões novas que têm de ser postas em cima da mesa", disse, recentemente, a vice-presidente do partido e deputada Cecília Meireles à agência Lusa.
No debate quinzenal de quarta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o relatório da reforma da supervisão financeira, liderado por Carlos Tavares, já foi entregue ao ministério de Mário Centeno, que apresentará a posição do Governo sobre a matéria na quinta-feira no parlamento.
"Em matéria de supervisão bancária, o grupo de trabalho coordenado pelo doutor Carlos Tavares entregou, creio que na semana passada, ao senhor ministro das Finanças o seu relatório. Amanhã [hoje] há uma interpelação promovida pelo CDS, nessa altura, o senhor ministro das Finanças cá estará e apresentará sinteticamente a posição do Governo sobre essa matéria", revelou António Costa.
O chefe do Governo respondia à líder do CDS-PP, Assunção Cristas, que o questionou sobre supervisão bancária no debate quinzenal no parlamento.
"Qual é o pensamento do Governo sobre supervisão bancária? Recordo que nos informou que estaria a trabalhar sobre essa matéria e que traria propostas a esta casa. Mais de um ano volvido, não oiço nenhuma ideia do Governo, zero ideias do Governo", desafiou Assunção Cristas.
A marcação do debate de hoje estava já prevista pelo CDS-PP antes da grande reportagem emitida na semana passada pela SIC sobre o caso BES com incidência na actuação do Banco de Portugal (BdP), liderado por Carlos Costa, no segundo semestre de 2013.
No discurso de encerramento do 26.º Congresso do CDS-PP, em Março de 2016, Assunção Cristas elegeu, entre quatro prioridades para uma agenda para o país, "no sector financeiro, a revisão da regulação e supervisão por entidades independentes, mudando nomeadamente o sistema de designação do Governador do Banco de Portugal".
"Todos estamos cansados de ver bancos a cair e a regulação a lamentar não o ter conseguido evitar. Preferimos reconhecer o problema e proteger os portugueses a ficar calados e a fingir que nada se passa. Eu não sou de ignorar os problemas", defendeu.
A presidente do CDS ressalvou, contudo: "Não confundamos, dizer que o modelo tem de ser melhorado não é criticar pessoas, não é partidarização. Não embarcamos na politização desta questão ao jeito do PS, com o Governo a criticar as entidades em concreto."
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