Sábado – Pense por si

Campanha de vacinação da covid-19 e da gripe arranca a 7 de setembro

Lusa 02 de setembro de 2022 às 15:28
As mais lidas

"Inicia-se no próximo dia 07 a campanha de vacinação sazonal que decorrerá, tal como no ano passado, simultaneamente para a covid-19 e para a gripe", adiantou Graça Freitas.

A campanha de vacinação do outono-inverno contra a covid-19 e a gripe vai ser iniciada na próxima quarta-feira, com o objetivo principal de proteger as pessoas mais vulneráveis, anunciou esta sexta-feira a diretora-geral da Saúde.

"No âmbito das linhas orientadoras para a covid-19 e outras infeções por vírus respiratórios no outono-inverno de 2022-2023, inicia-se no próximo dia 07 a campanha de vacinação sazonal que decorrerá, tal como no ano passado, simultaneamente para a covid-19 e para a gripe", adiantou Graça Freitas em conferência de imprensa.

Segundo disse, os principais objetivos para as próximas estações de outono e inverno passa por proteger a população mais vulnerável, prevenindo a doença grave, a hospitalização e a morte por covid-19 e por gripe, e mitigando o impacto dessas doenças nos serviços de saúde.

Segundo anunciou a diretora-geral da Saúde: "nesta campanha, desde o início, serão utilizadas as vacinas adaptadas contra a covid-19, contendo a estirpe original e a variante Ómicron, aprovadas ontem (quinta-feira) pela EMA, dado que essas vacinas têm um perfil de eficácia e segurança adaptado às atuais variantes do SARS-CoV-2 em circulação". Na conferência de imprensa para apresentação da campanha de vacinação contra a gripe e a covid-19, a diretora-geral adiantou ainda que, para vacinação primária contra o coronavírus SARS-CoV-2, continuarão a ser utilizadas as vacinas originais.

A EMA deu luz verde na quinta-feira a duas vacinas adaptadas para reforçar a proteção contra a covid-19 das farmacêuticas Pfizer e Moderna, que estão recomendadas para reforço da vacinação de pessoas a partir dos 12 anos na União Europeia.

Em relação à gripe, Graça Freitas adiantou que será utilizada pela primeira vez uma vacina de dose elevada, com uma composição antigénica quatro vezes superior à fórmula padrão, o que lhe confere uma eficácia superior. Estas vacinas serão utilizadas para imunizar as pessoas mais vulneráveis, como os residentes em lares de idosos, explicou.

Quanto à covid-19, a vacina será administrada pelo menos com três meses de intervalo da última dose ou da infeção, referiu ainda Graça Freitas, ao salientar que as pessoas elegíveis para a "vacina sazonal fazem apenas esta dose, independentemente dos reforços efetuados no passado". "Basta ter as duas doses iniciais e, depois, é a vacinação sazonal, como se faz para a gripe", disse a diretora-geral da Saúde.

A campanha de imunização contra covid-19 inicia-se com a vacinação dos grupos das pessoas com 80 ou mais anos e com doenças. Vão ser vacinados contra o SARS-CoV-2 os seguintes grupos: pessoas com 60 ou mais anos, residentes e profissionais de lares de idosos e da rede de cuidados continuados, pessoas com 12 ou mais anos com doenças de risco definidas na norma da DGS, grávidas com 18 ou mais anos e também com patologias, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

Quanto à vacinação da gripe, de acordo com Graça Freitas, a campanha apresenta "algumas pequenas diferenças" ao nível dos grupos elegíveis. "Vamos vacinar pessoas com 65 ou mais anos de idade, utentes de lares de idosos e da rede nacional de cuidados continuados. Para as patologias, a vacina da gripe permite a vacinação de pessoas com seis ou mais meses de idade, as grávidas sem limite de idade e profissionais de saúde", referiu.

Artigos Relacionados
Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.