O ministro adiantou que as autoridades de saúde vão continuar a "monitorizar atentamente" a evolução da pandemia de covid-19 e de todas as outras doenças respiratórias habituais no inverno.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afastou esta quinta-feira a hipótese, "pelo menos no curto prazo", de regressar ao estado de alerta e impor medidas de saúde pública para combater a covid-19.
José Coelho/Lusa
"Para efeitos de tranquilidade da opinião pública, não há nenhuma intenção, nem nenhuma necessidade de regressar, pelo menos a curto prazo, a quaisquer medidas que envolvam o estado de alerta ou imposições em matéria de saúde pública, Isso está completamente afastado", disse Manuel Pizarro em respostas a questões levantadas pelos jornalistas na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministro.
O ministro adiantou que as autoridades de saúde vão continuar a "monitorizar atentamente" a evolução da pandemia de covid-19 e de todas as outras doenças respiratórias habituais no inverno.
Na sexta-feira vai realizar-se uma reunião de peritos para informar "com detalhe técnico" sobre as circunstâncias epidemiológicas no plano nacional, plano europeu e internacional.
"Amanhã vamos fazer uma atualização da situação epidemiológica e na sequência disso anunciaremos o nosso plano de intervenção para o inverno", disse.
Na próxima semana, acrescentou Manuel Pizarro, serão anunciadas medidas adicionais do ponto de vista do funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, "em resposta àquilo que é uma dificuldade sazonal habitual com o aumento das infeções respiratórias".
"Este ano em Portugal, como na generalidade dos países da Europa e como já tinha ocorrido no hemisfério sul, houve uma certa antecipação de alguns dos vírus respiratórios" e por isso foi antecipado o plano de vacinação para 07 de setembro, ao abrigo do qual já foram vacinadas quase dois milhões de portugueses contra a gripe e com o reforço da covid-19.
Para o ministro, a vacinação é a medida "mais relevante" para prevenir estas infeções.
Questionado sobre o aumento da procura dos serviços de urgência nos últimos dias, disse que foi uma situação sentida no conjunto dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde por motivos relacionados com as infeções respiratórias.
"A verdade é que, com algumas perturbações de funcionamento, que são muito difíceis de evitar nessas circunstâncias, os hospitais foram capazes de dar a resposta devida", salientou, acrescentando que "a situação é hoje, felizmente, bastante mais calma do que a que ocorreu nos últimos dias.
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