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Bruno de Carvalho diz que André Geraldes "nada fez"

19 de maio de 2018 às 17:17
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"É tudo uma invenção criminosa de um jornal", sentenciou o presidente do Sporting durante uma conferência de imprensa.

Bruno de Carvalho
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O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, afirmou hoje que tem a certeza de que o director desportivo para o futebol profissional, André Geraldes, "nada fez" e considerou que a operação Cashball é uma criação "criminosa" da comunicação social.

"O André nada fez. É tudo uma invenção criminosa de um jornal", disse Bruno de Carvalho em conferência de imprensa, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, referindo-se à operaçãoCashball, que investiga a viciação de resultados desportivos.

André Geraldes ficou, na quinta-feira, em liberdade mediante pagamento de caução de 60 mil euros, tendo ficado impedido de exercer funções desportivas, bem como de contactar os restantes arguidos.

Na quarta-feira, após buscas na SAD do Sporting, a Polícia Judiciária (PJ) deteve André Geraldes, os empresários Paulo Silva e João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues.

Os representantes de João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues disseram aos jornalistas que os seus constituintes também ficaram proibidos de exercer funções desportivas e de contactar os restantes arguidos.

Já Paulo Silva, alegado intermediário na tentativa de aliciamentos de jogadores adversários para tentar favorecer o Sporting, também proibido de falar com os outros arguidos, ficou impedido de prestar declarações à comunicação social.

Numa entrevista ao jornal Correio da Manhã, publicada na terça-feira, Paulo Silva confessava ter alinhado num esquema de corrupção, subornando árbitros para favorecer o Sporting no campeonato nacional de andebol de 2016/17, no qual os 'leões' se sagraram campeões.

No dia seguinte, a Polícia Judiciária deu conta de buscas na SAD do Sporting, a que se seguiram as quatro detenções, confirmando-se o alargamento das investigações à esfera do futebol, envolvendo vários jogos da I Liga, em que alegadamente houve tentativa de favorecer a equipa lisboeta.

A Procuradoria-Geral da República, entretanto, confirmou que o número de arguidos subiu para sete.