Ministro da Educação lamentou que o ex-secretário de Estado João Wengorovius Menezes tenha feito parte do Governo
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, lamentou, esta sexta-feira, em Leiria que o ex-secretário de Estado João Wengorovius Menezes tenha feito parte do Governo. Referindo que já disse tudo o que havia para dizer sobre este assunto, o ministro adiantou que a "sucessão de factos têm-se confirmado em si mesmo".
"Não posso contornar que o dr. João Menezes foi meu secretário de Estado. O que tem acontecido é a prova de que o dr. João Menezes não tinha lugar neste Governo", disse Tiago Brandão Rodrigues, à margem da conferência A voz dos alunos, quando confrontado com a possibilidade de surgirem novas revelações sobre a troca de emails sobre a saída do chefe de gabinete, Nuno Felix, por alegada licenciatura falsa.
"Primeiro tinha conhecimento de alguns factos que eram menos lícitos, depois já não tinha conhecimento. Depois tinha impedido a exoneração de um chefe de gabinete, depois já só tinha adiado. Tem sido uma sucessão de não sentidos que fazem com que os factos deixem de ser factos por si próprios", acrescentou o governante.
Tiago Brandão Rodrigues destacou o trabalho que o Ministério da Educação está a fazer, assim como o do secretário de Estado da Juventude e do Desporto João Paulo Rebelo. "Estamos neste momento a fazer com que as políticas educativas, como as que aqui vimos, possam ser efectivas e que as políticas de juventude e desporto possam chegar, cada vez mais, às pessoas que importam: aos portugueses. É isso que as pessoas estão verdadeiramente preocupadas e interessadas."
O ministro da Educação disse ainda não se sentir "de todo" beliscado, mantendo toda a "serenidade e tranquilidade", enaltecendo o facto de o Orçamento do Estado ter sido aprovado na generalidade.
Brandão Rodrigues: Wengorovius "não tinha lugar neste Governo"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.