Para a líder do BE, "o que está verdadeiramente em causa nestas eleições é outra coisa", ou seja, "saber se o Partido Socialista tem maioria absoluta ou não".
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, antecipou hoje que o PSD vai ter na Amadora uma derrota eleitoral, mas também moral por se ter deixado instrumentalizar por uma candidata que insulta o concelho para fazer uma "imitação de extrema-direita".
Acompanhada por Deolinda Martin, a vereadora que se recandidata pelo BE à Amadora, distrito de Lisboa, nas eleições autárquicas de 26 de setembro, Catarina Martins visitou esta tarde a Escola Seomara da Costa Primo e elogiou o trabalho da escola pública em Portugal, pedindo mais meios para esta missão.
Do ponto de vista político, e questionada sobre a mediatização da candidata social-democrata, Suzana Garcia, Catarina Martins fez uma espécie de prognóstico da noite eleitoral, com fortes críticas à escolha do partido liderado por Rui Rio.
"O PSD vai ter nestas eleições na Amadora uma derrota eleitoral porque vai ter muito poucos votos como sabemos e tem também uma derrota moral porque se deixou instrumentalizar por quem quer ter uma carreira política que não tem nada a ver com a Amadora e insulta a Amadora para fazer essa imitação de extrema-direita", condenou.
Para a líder do BE, "o que está verdadeiramente em causa nestas eleições é outra coisa", ou seja, "saber se o Partido Socialista tem maioria absoluta ou não".
"E a reeleição da vereadora do Bloco de Esquerda é o que pode permitir que o Partido Socialista não tenha maioria absoluta e que a esquerda possa ter uma palavra na governação da cidade e possa haver avanços determinantes em áreas como a habitação, transportes, vida do concelho e segurança do próprio concelho", defendeu.
Segundo Catarina Martins, é para isso mesmo que os bloquistas se apresentam a estas eleições autárquicas.
Além de Suzana Garcia e Deolinda Martin, concorrem à presidência da Câmara da Amadora Carla Tavares (PS), António Borges (CDU), José Dias (Chega), Gil Garcia (MAS), Nuno Ataíde (IL), Carlos Macedo (PAN) e Henrique Tigo (PPM/RIR).
O atual executivo é formado por sete eleitos do PS, dois da coligação Amadora Mais (PSD/CDS-PP), um da CDU (PCP/PEV) e um do BE.
As eleições para os cidadãos escolherem a configuração de executivos municipais, assembleias locais e juntas de freguesia estão marcadas para o dia 26 de setembro.
Em Portugal, há 308 municípios (278 no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira) e 3.092 freguesias (2.882 no continente, 156 nos Açores e 54 na Madeira).
Autárquicas: Catarina Martins diz que PSD vai ter derrota eleitoral e moral na Amadora
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