"A reunião foi uma profunda desilusão porque a senhora ministra disse que ia melhorar o estatuto, mas não especificou como, nem com quanto", explicou dirigente.
Os antigos combatentes da Guerra Colonial vão fazer, a partir de 20 de agosto, greve de fome frente ao Palácio de Belém para exigir o cumprimento do Estatuto do Antigo Combatente, disse hoje à Lusa um dos organizadores.
REUTERS/Rafael Marchante
Apesar de terem reunido esta tarde com a ministra da Defesa, os antigos combatentes decidiram manter a greve, que já haviam anunciado, por não terem chegado a qualquer acordo, adiantou o líder da Comissão Pró Dignidade do Estatuto do Antigo Combatente (EAC), José Maria Monteiro.
"A reunião foi uma profunda desilusão porque a senhora ministra disse que ia melhorar o estatuto, mas não especificou como, nem com quanto", disse.
Entre as várias reivindicações, os ex-combatentes defendem a gratuitidade dos transportes públicos em todos os transportes nacionais, prioridade no acesso aos hospitais militares e a atribuição de uma pensão de guerra, especificou.
Os antigos combatentes que vão entrar em greve de fome têm idades compreendidas entre os 70 e os 86 anos e são residentes em todo o país.
A ministra da Defesa afirmou hoje estar em curso uma avaliação do Estatuto do Antigo Combatente para aprofundá-lo, rejeitando que 50% dos cartões estejam por distribuir, como indicaram estes ex-combatentes da Guerra Colonial.
A governante salientou que o seu ministério está "a fazer um trabalho, no quadro da unidade técnica dos antigos combatentes, de avaliação do Estatuto do Antigo Combatente, que está ainda em consolidação".
"Temos mais de 400 mil cartões de antigo combatente emitidos, que corresponde a 95% desse universo. Não é certo, como foi dito, que seriam 50%. É um trabalho que está praticamente concluído, tal como o envio das insígnias do antigo combatente, da implementação das medidas que têm a ver com o acesso gratuito aos monumentos nacionais, a áreas da saúde", sublinhou.
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