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As considerações resultam de investigações das autoridades, e mesmo suas, garante a ex-diplomata, ao empresário do grupo Mystic Invest/Douro Azul e da TVI.
A ex-diplomata Ana Gomes manteve hoje num tribunal do Porto epítetos de "criminoso fiscal" e de "escroque" que dirigiu ao empresário Mário Ferreira, considerando que se trata de uma "opinião fundamentada".
Ana Gomes disse que as considerações resultam de investigações das autoridades, e mesmo suas, algumas das quais não pode divulgar por estar vinculada ao segredo de justiça, enquanto assistente em processos judiciais.
"Resultou [disto tudo] a minha convicção de que não e uma pessoa séria", na sua atividade, frisou.
"Quem comete crimes fiscais é um trapaceiro maior", declarou perante o tribunal criminal do Bolhão, no Porto, no início do julgamento onde responde por difamação agravada.
Em causa estão considerações sobre o empresário do grupo Mystic Invest/Douro Azul e da TVI, produzidas pela antiga embaixadora na estação de televisão SIC Notícias e na rede social Twitter, na sequência de investigações e buscas relacionadas com a subconcessão do Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e de negócios de navios.
Reagindo a um 'tweet' do primeiro-ministro, António Costa, após participar em 7 de abril de 2019 no batismo do MS World Explorer (paquete construído nos ENVC por iniciativa do grupo Mystic Invest), a também ex-candidata presidencial Ana Gomes lamentou que o chefe do Governo tratasse como grande empresário um "notório escroque/criminoso fiscal", além de classificar a venda do 'ferryboat' Atlântida como "uma vigarice".
Antes, em 3 de março de 2019 e num comentário na SIC Notícias, Ana Gomes referiu-se ao negócio do Atlântida como "um esquema completamente corrupto".
"Alias", acrescentou, "eu depois demonstrei inclusivamente que havia crimes fiscais e envolvido nisso está quem beneficiou do navio Atlântida, o senhor Mário Ferreira, da Douro Azul".
No seu longo testemunho perante o tribunal do Bolhão, Ana Gomes referiu-se a outro confronto que a opõe a Mário Ferreira, este no tribunal de Peso da Régua (Vila Real), e a um episódio posterior.
"Depois da decisão no tribunal de Peso da Régua, recebi uma carta do senhor Mário Ferreira a convidar-me para falarmos olhos nos olhos", afirmou, acrescentando a convicção que daí resultou no seu espírito: "Tentou comprar-me".
Num depoimento que ainda fazia cerca das 11:45, o assistente Mário Ferreira detalhou as condutas questionadas, concluindo que não foram dolosas.
"Faz denúncias por todo o lado e não concretiza", sublinhou.
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