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Alemanha admite assumir responsabilidades na reconstrução síria

14 de setembro de 2018 às 14:03
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"É do nosso interesse que a Síria se torne um país estável. Temos de a reconstruir para isso. Temos um papel importante nesse aspecto", disse ministro dos Negócios Estrangeiros.

A Alemanha está disposta a "assumir responsabilidade na reconstrução" da Síria caso haja uma "solução política" que leve a "eleições livres", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

"É do nosso interesse que a Síria se torne um país estável. Temos de a reconstruir para isso. Temos um papel importante nesse aspecto", disse Heiko Maas numa série de mensagens no Twitter antes de se reunir com o homólogo russo, Serguei Lavrov, em Berlim.

Em agosto, numa visita a Berlim, o Presidente russo, Vladimir Putin, pediu à União Europeia (UE) para participar financeiramente na reconstrução da Síria para permitir o regresso de milhões de refugiados. "É potencialmente um enorme peso para a Europa", advertiu Putin, defendendo a importância de restabelecer serviços básicos como a distribuição de água e assistência médica para encorajar o regresso dos que fugiram da guerra.

Maas escreveu que "o que está em jogo na Síria" é "prevenir o pior: uma nova catástrofe humanitária". "Direi hoje ao meu colega russo Lavrov que esperamos que não haja uma grande ofensiva em Idleb", acrescentou o ministro alemão, referindo-se ao último bastião da oposição síria que as forças do regime, apoiadas pela Rússia e o Irão, se preparam para tomar.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.