NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Fábio Loureiro está condenado pelos crimes de rapto, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, roubo à mão armada e evasão.
O fugitivo da cadeia de Vale de Judeus capturado em Marrocos, Fábio Loureiro, vai opor-se à extradição para Portugal, adiantou à Lusa fonte ligada à defesa do cidadão português detido no domingo à noite em Tânger.
Segundo a mesma fonte, Fábio Loureiro será hoje, terça-feira, representando por um advogado marroquino, "que se irá opor à extradição" para Portugal.
A fonte não adiantou, para já, os fundamentos que serão apresentados para contestar o pedido de extradição formulado pelas autoridades portugueses.
A Polícia Judiciária informou na segunda-feira que Fábio Loureiro tinha sido detido domingo à noite em Tânger, Marrocos, numa operação policial em cooperação com as autoridades marroquinas e espanholas.
Polícia Judiciária
Cerca das 22:00 locais, as "autoridades marroquinas, com a colaboração das autoridades espanholas, em estreita articulação com a Polícia Judiciária (PJ)" detiveram o suspeito, que estava em fuga desde 7 de setembro.
"A operação policial internacional foi desencadeada em menos de 24 horas, contou com o forte apoio da Cuerpo Nacional de Policia (CNP) espanhol e da Direção Geral de Vigilância Territorial Nacional (DGST) marroquina, com base em informação credível da PJ, de que Fábio Loureiro estaria em Marrocos.
Sobre Fábio Loureiro recaía um mandado de detenção internacional e estava na lista dos mais procurados da Interpol, referiu a PJ em comunicado.
Fábio Loureiro está condenado pelos crimes de rapto, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, roubo à mão armada e evasão e será agora "presente às autoridades judiciárias de Marrocos tendo em vista a sua extradição para Portugal para efeitos de cumprimento de pena", acrescenta ainda a PJ.
Segundo o relatório da auditoria à atuação dos serviços de vigilância e segurança, que foi elaborado pela Divisão de Serviços de Segurança da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, a fuga dos reclusos "demorou seis minutos" e só foi detetada cerca de uma hora depois.
O grupo de evadidos incluía dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.
Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.
Destes, apenas Fábio Loureiro foi detido pelas autoridades.
A fuga levou ao afastamento do direitor da cadeia e à demissão do então diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa e Gonçalves, que foi substituído interinamente por Isabel Leitão, que já integrava aquela direção-geral tutelada pelo Ministério da Justiça.
A fuga de Vale de Judeus levou a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, que ordenou uma auditoria à segurança das cadeias portuguesas, a ser ouvida recentemente sobre o caso na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a requerimento da Iniciativa Liberal.
A ministra da Justiça congratulou-se na segunda-feira com o "trabalho ininterrupto de investigação e recolha de informação" da PJ que permitiu a captura de um dos cinco evadidos da cadeia de Vale de Judeus, deixando ainda "uma palavra de reconhecimento também às autoridades espanholas e marroquinas que colaboraram neste desfecho", concluindo: "Muito obrigada a todas as equipas envolvidas".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.